Entra ano, sai ano e a escolha dos indicados para o prêmio de melhor jogador do mundo feito pela FIFA, desde 2016 chamada de The Best, geram comentários principalmente na linha crítica assim como fez o catalão Santi Nolla, diretor do famoso jornal Mundo Deportivo.
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Em um texto publicado no portal do periódico batizado de “The Best error”, fazendo uma ironia ao nome oficial da premiação, Santi foi contumaz em suas palavras no sentido de pontuar ausências como, principalmente, a do goleiro brasileiro Alisson, campeão da Liga dos Campeões da Europa com o Liverpool (Inglaterra).
“A última lista dos dez candidatos ao The Best volta a ter ausências incompreensíveis. Não há nenhum jogador brasileiro apesar da seleção de Tite ter conquistado a Copa América. Além disso, não há nenhum goleiro, entre dez, e não está um jogador que poderia muito bem ganhá-lo, o goleiro do Liverpool, Alisson Becker, que ganhou a Luva de Ouro na Premier (League), ganhou a Champions com o Liverpool e também conquistou a Copa América. Tem 26 anos e, se as pessoas da FIFA tivessem mais rigor, seria quem encabeçaria o decálogo que tornaram público”, pontuou o colunista.
Além de questionar o desequilíbrio de posições na lista final (sete atacantes, dois zagueiros e um meio-campista), Santi Nolla afirma que o argentino Lionel Messi é o melhor do mundo juntando os últimos 10 anos. Entretanto, levando em consideração desempenhos de temporada a temporada, existem outros nomes que precisavam ter sido lembrados pela entidade máxima do futebol:
“The Best é Messi, nos últimos dez anos. É o melhor jogador do mundo. Houveram alguns que competiram para ser o melhor da temporada e que mereceram esse prêmio se o que se premia é uma temporada, não quem é esse ano o melhor jogador do mundo. Os prêmios gordos, de gala, seguem passando ridículo porque devem servir interesses agora incompreensíveis (no final, todo mundo sabe). Há quatro jogadores da Premier (Kane, Mané, Salah e Van Dijk) e nenhum jogador do City que conquistou os troféus máximos da Inglaterra.”