Não há ressalvas para o jogo praticado pela Argentina diante dos Estados Unidos na cidade de Houston pela semifinal da Copa América Centenário. Com um misto de atitude e inspiração técnica, os dirigidos de Gerardo Martino aplicaram um 4 a 0 imponente diante dos donos da casa e esperam o oponente que virá amanhã (22) do duelo entre Colômbia e Chile.
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Assim como tem sido durante toda a competição, a Argentina não demorou nada para assumir o protagonismo do jogo com posse de bola e, o mais importante de tudo, sendo efetiva logo nos primeiros lances de jogo.
Com três minutos de partida em cobrança de escanteio ensaiada, a bola foi cortada pela defesa norte-americana mas, após um belíssimo passe de Lionel Messi, o atacante Ezequiel Lavezzi cabeçeou por sobre o goleiro Brad Guzan, que apenas observou a bola balançar as redes em Houston.
A sequência do duelo simplesmente houve um domínio total e absoluto dos argentinos, não apenas na posse de bola e nas chances ofensivas como também na atitude muito mais decidida e aguerrida do que um conjunto estadunidense que visivelmente respeitava até em excesso os hermanos, sem se desfazer de linhas bem juntas na defesa e mal “apertando” a saída de bola da Albiceleste.
Tendo a partida esse panorama, parecia questão de tempo até que o placar ficasse mais tranquilo para os sul-americanos, algo que aconteceu com muito estilo aos 31 minutos. Após sofrer uma falta próximo a meia-lua, Messi protagonizou uma cobrança magistral, colocando a bola no ângulo de Guzan com máxima precisão e aumentou a dianteira da Argentina.
Mal o segundo tempo havia começado e, aos quatro minutos, mais uma vez os comandados de Tata Martino estavam novamente comemorando um gol diante dos Estados Unidos. Após o cruzamento vindo da ponta direita executado por Lavezzi, o centroavante Gonzalo Higuaín concluiu para a defesa de Guzan porém, no rebote, o “Pipita” concluiu para o gol vazio fazendo 3 a 0 para os hermanos.
Ainda sobrando no embate e já com uma larga vantagem, coube ao time argentino administrar sua dianteira e ainda encontrar tempo para, novamente com um tento assinalado por Higuaín aos 40, fechasse a conta favorável aos atuais vice-campeões do mundo.