*Por Danilo Di Grado
Estreando na fase de grupos da CONMEBOL Libertadores, a equipe do Guaraní recebeu o Bolívar no estádio La Nueva Olla. E não decepcionou sua torcida. Marcando seus gols com Báez, de pênalti, ainda na primeira etapa, e com Bobadilla, porém na etapa final, os paraguaios garantiram sua primeira vitória no Grupo B.
Com o resultado de 2 a 0, os comandados de Makeira igualaram com o Palmeiras somando agora 3 pontos. Já os comandados de Vivas ficaram na terceira colocação, sem nenhum ponto conquistado.
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PRIMEIRO TEMPO
Iniciando o confronto indo para cima do Bolívar, logo aos 2 minutos o Guaraní teve um pênalti assinalado pelo árbitro, após cabeçada de Bobadilla pegar no braço de Roberto Fuentes. Na cobrança, o camisa 24, Javier Báez, com precisão, deslocou o goleiro Iguaro e guardou. 1 a 0.
Com vantagem no marcador, a equipe boliviana não deixou-se abater e foi em busca do empate. Em algumas boas chegadas, sendo uma delas com o ex-Santos, Vecchio, acabou dando trabalho ao goleiro Servio, que, por sua vez, conseguiu fazer a defesa.
Até meados dos 30 minutos, o panorama do confronto era igual. Com os bolivianos pressionando, eram poucas as aparições do Guaraní em seu campo de ataque, não assustando o sistema defensivo dos visitantes.
Na reta final, os comandados de Gustavo Makeira apenas administraram o resultado parcial, dando a deixa para o árbitro colocar um ponto final na etapa.
SEGUNDO TEMPO
Iniciando a etapa final com uma alteração, com a saída de Maná para a entrada de Merlini, o Guaraní, assim como foi no primeiro tempo, foi pra cima do adversário. Com isso, logo aos 5 minutos, o atacante Bobadilla recebeu bom passe de Segovia, dominou tranquilo, e em um bonito chute de fora da área, mandou para o fundo das redes. 2 a 0.
Confortável em campo com o resultado, o time da casa praticamente passou a comandar as ações em campo até meados dos 15 minutos. No entanto, ainda na esperança de conquistar um provável empate, o técnico Claudio Vivas apostou suas últimas fichas colocando Erwin Flores, Leonardo Vaca e Vladimir Castellón, tentando aumentar seu poder de ataque.
Apesar de uma pequena melhora com as alterações, o Bolívar ainda não oferecia perigo ao goleiro Gaspar Servio. Sem criatividade, e apenas focando em cruzamentos para área, os atacantes não apareciam para finalizar, deixando a torcida paraguaia tranquila nas arquibancadas.
Nos últimos 10 minutos de jogo, pouco foram os lances de perigo para ambos os lados. Sendo assim, os jogadores do Guaraní apenas mantiveram a posse de bola até o apito final do árbitro em Assunção.