A partida entre Brasil e Equador na última sexta-feira (4) vencida por 2 a 0 pela Seleção era válida pelas Eliminatórias. Porém, o grande tema em questão era a chance de jogadores se mobilizarem para não disputarem a Copa América por conta da situação atual da pandemia de Covid-19, principalmente, em solo brasileiro.
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Nas entrevistas após a partida, o meio-campista Casemiro, apesar de não pontuar claramente sobre a contrariedade de participar do torneio agendado entre 13 de junho a 10 de julho, não poupou indícios de que o posicionamento em caráter unânime e que deve ser expressado depois da partida contra o Paraguai, no próximo dia 8 de junho, segue essa linha:
“Todo mundo já sabe qual é o nosso posicionamento, mas não vamos falar desse assunto. Nosso posicionamento todo mundo sabe. Mais claro impossível. Tite deixou claro para todo mundo qual é o nosso posicionamento e o que nós pensamos da Copa América. Existe respeito, existem hierarquias que temos que respeitar. Claro que queremos dar a nossa opinião, rolaram muitas coisas, mas existe respeito.”
Por parte do zagueiro Arboleda, flagrado em uma casa noturna que funcionava de maneira clandestina no último dia 27 de maio, ele também demonstrou que existe desconforto de sua parte em atuar na competição pensando no contexto da pandemia no Brasil:
“Na verdade, acho que não (me sinto à vontade em disputar a Copa América em meio a pandemia). É muito difícil não só para os jogadores, como também para o povo. O negócio tá difícil, tem muita gente morrendo. Tem que fazer alguma coisa para nós como jogadores é muito difícil, a gente não sabe se quando chegarmos no hotel, vai ter um pessoal com Covid e passar para nós e contaminar entre os jogadores. Então, acho que a Conmebol tem que dar a sua versão e arrumar isso aí para ver se jogamos ou não.”
