A questão de abordagem a temática do racismo e as ações de inibição ao problema por parte dos Estados Unidos tem sido motivo de reflexão por parte do lateral-direito DeAndre Yedlin, do Newcastle.
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Em entrevista concedida a emissora inglesa Sky Sports, o jogador de 26 anos de idade garantiu que o período passado em isolamento social serviu também para que ele escutasse mais a opinião de familiares envolvidos no ativismo.
Algo que, segundo ele, fez com que a ideia de aguardar uma posição mais firme do país em relação ao racismo seja a sua condicionante de momento para seguir defendendo sem maiores restrições a seleção norte-americana, local onde acumula 62 convocações.
“(Renunciar a seleção) É algo que tenho pensado muito durante a quarentena. Meu avô e minha avó, sobretudo, tenho uma família cheia de ativistas e ele sempre me disseram para levantar a voz pelo que acredito. Não há dinheiro suficiente que possa me calar sobre algo que está errado”, disse DeAndre.
“É uma das situações em que temos de esperar para ver se algo vai mudar, mas, se as coisas continuarem como está, é difícil para mim, como um homem afro-americano, representar a um país que faz coisas como essa e onde nem todas as pessoas tão tratadas como iguais”, completou.