Depois de uma sequência de eventos ocorridos com a delegação do Independiente na cidade de Salvador antes da partida contra o Bahia pela Sul-Americana, a equipe desembarcou na Argentina com o zagueiro Juan Manuel Insaurralde reclamando do tratamento recebido no Brasil.
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Para o defensor que foi um dos 11 nomes barrados por conta de teste PCR no local que indicou a presença do vírus da Covid-19 no organismo, mesmo com o clube de Avellaneda cumprindo todos os protocolos burocráticos e sanitários, a delegação teve de passar por situações incômodas como, por exemplo, ter de dormir no chão do aeroporto.
“Já tínhamos dado negado no (teste) de antígeno. Não encontramos explicação para os maus-tratos que sofremos. Estivemos quase 24 horas deitados no aeroporto, jogados no chão. Estávamos em desvantagem esportiva para onde quer que você olhe, espero que isso não volte a acontecer, por isso o desabafo. Isso não tem que acontecer de novo. Nós fomos jogar uma partida e nos trataram como se fosse outra coisa”, disse o atleta, agregando:
“Estivemos quase 24 horas jogados em um aeroporto, dormindo no chão. Tinham só quatro colchões, uma coisa insólita. Fomos jogar uma partida de futebol e nos encontramos com tudo isso. O Independiente fez tudo o que correspondia, com todos os documentos, estávamos todos habilitados para jogar.”
Passada a confusão na partida continental que terminou em 2 a 2, o Rojo duela pela última rodada da fase de grupos na Copa da Liga Profissional contra o Huracán no próximo domingo (9). Com 17 pontos e em quinto lugar, para seguir adiante no torneio os Diablos precisam vencer seu duelo e torcer por um tropeço do Unión Santa Fe (clássico contra o Colón) ou de uma derrota do Talleres frente ao Lanús.