Além da queda na Libertadores, o zagueiro Gastón Campi saiu furioso com a arbitragem do jogo entre Atlético-MG e San Lorenzo. O confronto que aconteceu na Arena MRV terminou com triunfo do Galo por 1 a 0.
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Para o defensor, durante todo o confronto, existiu uma incômoda proximidade entre o árbitro chileno Felipe Alveal e o atacante Eduardo Vargas, do Atlético, que também é chileno. Ele chegou, inclusive, a ironizar dizendo que ambos iriam jantar juntos após o confronto.
Campi destacou que o contexto em que se deu a eliminação do Ciclón o deixava bastante irritado. Tanto pela dedicação dele e de seus companheiros como quando se olha a diferença orçamentária que existe entre os clubes na atualidade.
Desabafo
“A verdade é que o árbitro… Ele passou o segundo tempo inteiro conversando com o Vargas. Talvez eles vão jantar juntos agora. É uma vergonha. DEle disse que deu 10 minutos, mas não foram jogados nem cinco. Um papelão. (O jogo) Ficou parado porque eles se dedicaram a ganhar tempo”, disse o zagueiro.
“Estou orgulhoso dos meus companheiros porque demos tudo de nós e tivemos as chances mais claras. Eles não jogaram nada, não conseguiram fazer nada. Estou irritado com o árbitro, mas estou feliz com o que fizemos, merecíamos ter passado. O árbitro, um papelão, jogou pra eles, o 12º jogador. Estou tranquilo com o que fizemos. Irritado porque ficar de fora dessa maneira te dá raiva porque eles não nos superaram em nenhum momento. Um time que tem um orçamento muito maior do que o nosso, muito mais opções”, acrescentou.
Graças ao tento marcado por Rodrigo Battaglia, já no segundo tempo, o time mineiro tirou o San Lorenzo e se qualificou para um duelo brasileiro nas quartas de final da Liberta. Isso porque o oponente será o Fluminense que, nos pênaltis, tirou o Grêmio.