Irmão do atacante Richarlison, atleta do Everton e da Seleção Brasileira, o meio-campista Rian Andrade tenta a vida de jogador bem perto de onde o irmão pode dar sua contribuição na briga pela conquista da Copa do Mundo. Na última temporada, ele atuou pelo Al Nujoom, clube que conseguiu o acesso da terceira para a segunda divisão dos Emirados Árabes.
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“Foi uma temporada muito boa, conseguimos o acesso. Não fui titular em todos os jogos, mas sempre entrava e podia ajudar meus companheiros”, afirmou de maneira satisfeita.
A chance em Dubai chegou por meio do empresário de Richarlison, Renato Velasco. Um dia, ele ligou a Rian perguntando se ele gostaria de ir para os Emirados Árabes. Agora, eles decidem o futuro do jovem.
“É bem provável que eu volte. O pessoal de lá está em contato, querem que eu volte. Mas ainda estamos analisando. Surgiu também uma possibilidade na Finlândia. Ainda não sei”, revelou Rian.
Rian reconhece que o fato de Richarlison ser seu irmão o ajudou inicialmente, mas também acha que o “rótulo” às vezes pode acabar prejudicando na avaliação de sua qualidade:
“Muitas pessoas dizem que eu só jogo porque sou irmão dele, mas não é verdade. Se não tivesse as minhas qualidades, não me manteria em time nenhum. Realmente depois que ele começou a ter destaque, as oportunidades começaram a aparecer mais e agradeço a ele por isso. Ele sempre me incentiva e me ajuda como pode.”
Antes do Al Nujoom, Rian havia começado no Atlético Itapemirim, quando tinha apenas 16 anos. Depois, esteve no Sampaio Corrêa, do Rio e Janeiro. O último clube antes de Dubai havia sido o União Serpense, da 1ª Divisão Distrita de Beja, em Portuga. Entretanto, a disputa da temporada, como em todo o mundo, foi afetada pela pandemia.
