É fato que o Atlético de Madrid (Espanha) não conseguirá, pelo menos até a próxima janela de transferências, a contratação do centroavante uruguaio Edinson Cavani que segue no Paris Saint-Germain (França). Entretanto, isso não necessariamente significa que o assunto está totalmente resolvido ao menos para o irmão e empresário do avante, Walter Guglielmone.
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Piatti diminui chance de retornar ao futebol argentino
Isso porque, durante entrevista concedida pelo mesmo a famosa rádio espanhola Cadena SER, ele tratou de dizer que não procedia a informação de que a transação entre Cavani e Atlético não ocorreu por uma suposta cobrança adicional de comissão além do previamente acordado.
Com isso, Guly (como era chamado nos tempos de jogador) reforçou o que havia sido propagado na mídia europeia em relação ao desencontro de valores.
“O importante é o que Edi fez para sair. Você acha que ele não jogaria quase um mês para que eu fizesse cair a operação por uma comissão e não deixasse que ele cumprisse o seu sonho? E com todo o esquema que armamos com o PSG? Se fosse por dinheiro, Edi teria ido a Inglaterra, Manchester ou Chelsea”, garantiu o empresário.
“O Atlético não chegou a fechar um acordo com o PSG. A operação não saiu apesar da vontade de Edi, disposto a receber menos que no PSG. O Atlético não podia cobrir o custo total da operação e o clube francês não quis baixar a quantidade que pedia”, completou.
Em detalhes, apura-se que os espanhóis teriam chegado ao seu máximo (18 milhões de euros, equivalente a R$ 85,1 milhões) e o PSG não aceitou receber menos de 20 milhões de euros, algo na casa dos R$ 94,5 milhões.