Muito se falou recentemente sobre o interesse do Paris Saint-Germain em fazer uma investida para tirar o astro argentino Lionel Messi do Barcelona. Algo que, na visão de um dos candidatos a presidência do clube, é considerado como uma “falta de respeito”.
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Em entrevista coletiva que Joan Laporta concedeu nessa quarta-feira (27), o político que gerenciou o clube entre 2003 e 2010 entende que chega a significar uma “audácia” por parte do clube francês cogitar a hipótese.
Fazendo, inclusive, uma crítica a fonte do financiamento do clube com origem baseada na fortuna do empresário catari Nasser Al-Khelaifi onde citou até mesmo a maior entidade do futebol europeu (Uefa) e a Fifa:
“O clube tem que ser capaz de fazer uma boa proposta ao Messi para que ele a entende e a aceite. Entenderia qualquer resposta de Leo. Ele tem que conhecer a situação do clube e isso é urgente. Está se consolidando uma situação, ele é livre para negociar com outro clube e o Barça ainda sem presidente. O PSG se permite dizer publicamente que quer contratar Messi. Isso é o Barça, não pode permitir porque é uma falta de respeito. E ainda mais vindo de um clube/estado que burla as normas. Isso também tem que ser trabalhado com Uefa e Fifa.”
O maior problema (e também crítica) da última gestão do clube está relacionada ao descontrole financeiro que se abateu sobre o clube onde, recentemente, o relatório financeiro apresentado pelo Barcelona demonstra uma dívida que chega a exorbitantes R$ 7,5 bilhões.
Com isso, a questão da regularização de atrasados também foi tema da coletiva onde o potencial da marca do clube culé e o diálogo com os atletas serão as marcas mais usadas:
“Espero encontrar soluções. Temos ativos muito potentes que nos permitirá renegociar a dívida. Queremos motivar esses jogadores para que consigamos êxitos porque têm muito talento. Respeitaremos os contratos que firmamos. Os que faremos será para melhorar o projeto esportivo.”