Foi difícil, com muita insistência, mas o Pumas conseguiu furar o bloqueio do Deportivo Táchira por duas vezes e, sem tomar gols, fez o resultado necessário dentro do EStádio Universitário para avançar as oitavas de final da Copa Libertadores.
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Apesar de ter o Pumas naturalmente começado com uma postura mais ofensiva, tentando abrir o placar rapidamente e acabar com a vantagem inicial dos venezuelanos, quem chegou primeiro com maior perigo foi o Deportivo Táchira com uma cabeça ótima do lateral-direito Yuber Mosquera, forçando o goleiro Alejandro Palacios a praticar uma defesa dificílima já aos sete minutos da partida.
Porém, bastaram mais cinco minutos para que, continuando com mais posse e mais verticalidade dentro do jogo, os mexicanos saíssem a frente do placar com o atacante Eduardo Herrera. Após um cruzamento preciso do meia argentino Ismael Sosa, o camisa 15 dos donos da casa cabeceou totalmente longe do alcance de José Contreras, fazendo a festa dos torcedores no Estádio Universitário.
O gol não acomodou os comandados de Guillermo Vázquez, que seguiram pressionando e forçaram Contreras a fazer pelo menos mais duas grandes defesas, uma delas em nova chegada de Herrera e também em falta de Fidel Martínez, sempre com jogadas bem trabalhadas pelos lados do campo com Sosa e o próprio equatoriano Martínez.
Ao Táchira, restava o contra-ataque e as armações das jogadas até eram bem tramadas, mas as finalizações eram mal-feitas e, com isso, não chegavam a ameaçar o arco de Palacios.
Nos primeiros minutos da segunda etapa, a “onda” de pressão do Pumas não foi mantida como aconteceu em quase todo o tempo inicial, tanto é que a primeira finalização mais aguda veio dos pés de Jorge Rojas de fora da grande área, exigindo mais um bom trabalho de Alejandro Palacios na meta mexicana.
Mesmo assim, o time mandante não deixou de levar perigo a meta de Contreras principalmente na cabeça venenosa do zagueiro Darío Verón, em um chute muito forte de Ismael Sosa e também em uma jogada em que Fídel Martínez perdeu uma grande oportunidade, chutando a queima-roupa no peito do goleiro venezuelano.
Aos 26 minutos, a melhor oportunidade para o time Aurinegro se apresentou nos pés do jovem Juan Azocar que, após cortar muito bem a marcação de Verón dentro da grande área e com boas condições frente a Palacios, assim como seus companheiros, pecou na hora de arrematar.
E se os visitantes não conseguiram aproveitar uma etapa derradeira mais favorável a marcação do gol que lhe servia, dos pés dos mesmos protagonistas do primeiro tento do duelo saiu o segundo com 35 minutos. Após cruzamento feito na grande área da ponta direita, Eduardo Herrera ajeitou com um toque sutil para a finalização de primeira de Ismael Sosa, no extremo canto direito de Contreras.
Com o resultado que lhe interessava e o agravante da expulsão de Juan Mora por parte do Deportivo Táchira, bastou um maior controle de bola do Pumas e gastar o tempo até o apito final do árbitro chileno Patricio Polic.
