Se no Brasil as reclamações e constatações de gramados ruins para a prática do futebol é um tema recorrente por parte de torcedores e também da imprensa, na Venezuela a situação chega a ser ainda mais desesperadora. Ao ponto de um levantamento analítico do site esportivo Meridiano mostrar que, no quesito grama, a situação do futebol venezuelano é bem complicada.
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Apenas algumas poucas exceções são apontadas pelo periódico como tendo condições não só de sediar as partidas, mas demonstrar uma qualidade no tapete verde digna até mesmo dos melhores gramados do mundo, casos do Estádio La Carolina (local da partida entre Venezuela e Chile pelas Eliminatórias), o Hermanos Gheriz, que fica em Maracay, e também o Estadio José Antonio Anzoátegui, situado em Puerto La Cruz.
No entanto, o que não faltam são outros exemplos que vivem justamente a realidade totalmente contrária aqueles que se mostram bem estruturados nesse sentido, com o principal destaque negativo para os dois gramados da capital Caracas (Estádio Olímpico da UCV e Estádio Brígido Iriarte) e também para o Pachencho Romero, que fica em Maracaibo.
O único fator em que o jornal ainda releva os fatores de haverem esse tamanho prejuízo na grama dos estádios de Caracas é o fato da utilização contínua e quase que sem descanso por parte das equipes que jogam na primeira e na segunda divisão da Venezuela. Isso porque, dos 10 times capitalinos que jogam nessas competições, oito delas atuam em uma das “canchas” que estão mais prejudicadas, sobrecarregando o gramado.
Mesmo assim, o apontamento principal da imprensa local é que falta maior suporte por parte principalmente dos administradores dos locais, já que em todos esses casos eles não pertencem a um clube específico, mas sim a órgãos governamentais ou distritais.