Finalmente podendo se encontrar em uma decisão de torneio continental na cidade de Medellín, o Atlético Nacional conseguiu nais do que a vitória que precisava diante da Chapecoense. Vencendo por 4 a 1 no Estádio Atanasio Girardot, o atual campeão da Libertadores faturou o título da Recopa Sul-Americana.
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O jogo mal tinha começado e, aos três minutos, uma falha do goleiro Artur Moraes abriu a contagem na decisão. Recebendo o passe em profundidade se infiltrando na zaga da Chape, o centroavante Dayro Moreno chutou rasteiro e o arqueiro brasileiro caiu lentamente, vendo a bola passar embaixo de seus braços.
O domínio territorial dos verdolagas tanto na posse de bola como em volume de jogo era visível, cortando qualquer possibilidade do clube de Chapecó se empolgar com jogadas de velocidade diante de uma defesa muito bem postada. Com isso, a consequência natural acabou sendo o segundo gol dos donos da casa.
Aos 31 minutos, em uma troca de passes muito veloz, Andrés Ibarguen chutou com categoria, no canto direito de Artur, e colocou no marcador o resultado que a equipe colombiana precisava para ficar com a taça.
No tempo complementar, a Chape conseguiu pelo menos imprimir uma velocidade mais organizada nas suas jogadas ofensivas, principalmente com a mudança do lateral-direito João Pedro para a ala. A modificação chegou, inclusive, a forçar o zagueiro Alexis Henríquez a tirar uma bola finalizada por Wellington Paulista em cima da linha para depois uma defesa providencial do goleiro Franco Armani.
Antes tranquilo no embate, o Atlético Nacional começou a ter de se cuidar mais defensivamente e, com isso, o gol de Artur Moraes foi bem menos frequentado do que nos primeiros 45 minutos.
Porém, mesmo com todos esses elementos a favor do time brasileiro, os anfitriões chegaram ao terceiro tento na noite. Depois do cruzamento e do bate-rebate na área catarinense, a bola chegou na cabeça de Moreno que, mais uma vez, botou no fundo da meta da Chape.
Ainda houve tempo para que Ibarguen, mais uma vez, chegasse as redes contando com a sorte de acertar de maneira estranha a bola em um chute que, de tanto efeito, acabou encobrindo Artur e fazendo o quarto dos verdolagas e também para o atacante Tulio de Melo diminuir a desvantagem da Chapecoense em rebote da zaga adversária.
Depois disso, bastou esperar o tempo passar para que, com o apito final do árbitro chileno Roberto Tobar, o clube colombiano ganhasse pela primeira vez na sua história a Recopa Sul-Americana.
