Ídolo do Boca Juniors diz que atacante “bad boy” é ingrato com o clube

Boca Juniors
Foto: AFP

A indefinição do futuro do atacante Sebastián Villa segue sendo notícia no Boca Juniors. O colombiano deixou os treinamentos dos últimos dias e segue forçando o clube a aceitar vendê-lo ao futebol europeu, fato que incomoda o ex-zagueiro xeneize Jorge Bermúdez.

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Em entrevista à “Rádio Cadena Xeneize”, Bermúdez – atual membro do Conselho de futebol do Boca Juniors – revelou tristeza com as ações tomadas por Villa por acreditar que podem atrapalhar a imagem de jogadores colombianos na equipe xeneize além de relembrar o auxílio do clube durante o processo que o colombiano responde por agressão à ex-namorada.

“É uma questão dolorosa, dói a todos nós, me atinge muito, porque como colombiano vim para a Argentina e para o Boca há mais de 24 anos para mostrar que os jogadores colombianos eram valiosos , não só no esporte, mas também em termos de profissional”, afirmou o ex-zagueiro.

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“Parece-me que alguém na vida tem que ser grato e se há um jogador que o Boca protegeu, ajudou e acompanhou, é Villa. Hoje ele está exposto às sanções máximas e drásticas porque ele não aparece para treinar”, concluiu Bermúdez.

Jorge Bermúdez atuou no Boca Juniors entre 1997 e 2001 e fez parte do elenco bicampeão da Copa Libertadores em 2000 e 2001, quando a equipe xeneize derrotou Palmeiras e Cruz Azul nas decisões, respectivamente.

Villa ficou conhecido no Brasil após ser um dos protagonistas no ato de vandalismo do Boca Juniors, no Estádio do Mineirão, após a eliminação dos argentinos na Copa Libertadores para o Atlético-MG.

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