Desde que a combinação semifinalista de Libertadores se confirmou, o conteúdo já estava “na gaveta”, como diz o jargão do jornalismo. Estava pronto. Tão pronto quanto a ideia de que teremos 180 minutos (ou mais) de uma disputa mais do que intensa buscando a final continental.
Leia mais: Martelo batido! Argentina define data para volta do público ao estádio
Transmissões de jogos poderão ser feitas com câmeras operadas por máquinas
Hulk e Diego Costa eram torcedores do Palmeiras na infância. Não é algo criado, é fato consumado. Já foi comentado, sem receios, por ambos, como deve ser. Algo franco, direto, sem rodeios, receios ou mesmo resmungos de hipocrisia. Afinal, quem diabos começa a gostar de futebol sem torcer para um time?
“Sempre deixei claro, sempre falava nas minhas entrevistas, que eu tinha um carinho especial pelo Palmeiras desde criança. Na minha casa, todos eram corintianos. Hoje, são atleticanos. Mas minhas irmãs e meus pais eram corintianos. Eu era o único palmeirense em casa, tinha esse carinho”, disse em coletiva aquele apelidado por um super-heroi… verde. Cabe pelo porte físico e cabe pelo coração ainda infantil no tempo citado.
“Nossa, na época boa do Palmeiras não tinha como. Edmundo eu gostava demais na época do Palmeiras. Evair… só jogadorzaço! Mas eu vou ser bem sincero, antes de ser palmeirense, eu torcia para o Corinthians. Então, o Palmeiras veio para a fase boa e eu virei palmeirense (risos)”, falou a ESPN o brasileiro mais espanhol de Belo Horizonte cometendo, com o perdão do trocadilho, uma Inconfidência Mineira.
Isto posto, a verdade é uma só: ambos são profissionais de muita rodagem (mais internacional que nacional) e plenamente capazes de lidarem com a pressão adicional. Sabem que a responsabilidade é ainda maior pelo jogo e por seu passado verde. Passado esse que até “assombra” o presente alvinegro, mas não assusta.
Até porque quem tem de ficar assustado é o fã de futebol se houver um peso grande demais para um dos lados da balança entre os clubes. Pode acontecer? Claro que pode. Mas, com exceção de palmeirenses e alvinegros, certamente ninguém o quer.