Mesmo tendo apenas 22 anos de idade, o meia-atacante Ramon (primo do lateral-esquerdo Marcelo, hoje no Real Madrid) já acumula uma experiência considerável no mundo do futebol onde, atualmente, joga no futebol japonês com a camisa do Ryukyu, time da segunda divisão local que começou bem a J-League 2. Antes disso, ele já passou por empréstimo pelo CSA além de outra equipe japonesa, o Gainare Tottori.
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Entretanto, em entrevista ao portal Ogol, o atleta formado na base do Fluminense fez um balanço até aqui da trajetória onde o clube carioca teve fundamental importância no aspecto profissional e, principalmente, de amadurecimento como pessoa:
“Eu aprendi muito, como jogador e como ser humano. Aprendi com todos, desde os jogadores aos faxineiros. Eles não preparam você só para ser um jogador de futebol, mas sim pra ser um homem do bem. Nem todos que estão ali vão virar jogadores. Os jogadores que se destacam, eles sabem fazer bem essa transição, sabem lapidar, preparar e tirar o máximo do potencial do atleta para ele chegar o mais pronto possível no profissional.”
Ramon também falou abertamente sobre qual o contexto que acabou impedindo com que ele tivesse maior sequência dentre os profissionais após ter estreado em 2018 diante do Boavista pelo Campeonato Carioca.
“Eu queria fazer a mesma coisa que eu fiz na base, e retribuir tudo que eles fizeram por mim com uma venda pra algum time da Europa! E pela minha história, pelo que eu fiz na base, achei que eles não me valorizaram. Mudou a diretoria no profissional, os que entraram me conheciam, mas o empresário que estava comigo na época foi cobrar uma dívida que o clube tinha com ele. Teve essa briga nos bastidores, e esses diretores descontaram em mim sem eu ter nada a ver com a história. Eu fiquei muito chateado. O Fluminense começou a falar que não iria contar comigo, mas eu queria muito jogar no profissional do Flu, sempre foi meu sonho. Por causa de certas pessoas, acabou não acontecendo”, descreveu Ramon.