Dono de números importantes na última temporada (12 gols e oito assistências em 35 jogos), o meio-campista Bruno Lamas, do Busan IPark, acumula boa vivência no futebol coreano. País em que atua, aliás, desde 2021.
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Com vasta experiência no campeonato local, o brasileiro conhece muito bem as características encontradas na liga. Nesse sentido, o meio-campista ressalta quais são os principais desafios encontrados na atual edição da K League 2.
“A maior dificuldade é que para eles (jogadores coreanos) não tem bola perdida. Corre dois ou três para cima de você para tentar roubar a bola. Você os dribla, mas voltam muito rápido. A intensidade é muito alta, comparada com outros campeonatos”, analisou.
Consolidado no exterior
Também com passagens por Portugal e Oriente Médio, Lamas completa, em 2024, dez anos atuando fora do Brasil. Sobre esse período, o jogador de 30 anos ressalta a importância de ter consolidado uma carreira internacional:
“Marca histórica. Fico feliz por estar conquistando o que eu sempre quis, que era me tornar um jogador de futebol. Sabemos que todos tentam no Brasil e é muito difícil vingar. Então, estou orgulhoso e agradeço a todos que estiveram do meu lado nesses anos de alegrias e tristezas.”
Outra nacionalidade?
Questionado sobre uma possível naturalização por algum outro país, Bruno Lamas não vê como prioridade e usa o exemplo de outro brasileiro para explicar a sua opinião:
“Aqui, na Coreia, fica muito difícil se naturalizar. O Cesinha está aqui há oito anos, sempre sendo um dos melhores do campeonato, e nunca aconteceu. Procuro, então, focar no dia a dia pois eu amo a Coreia, mas foco mais em ir bem aonde estou para que as coisas possam acontecer naturalmente.”
