Há 35 anos, Maradona fazia a obra prima de uma carreira primorosa

Foto: Divulgação

Pela primeira vez, o dia 22 de junho de 1986 será exaltado por conta da magnífica apresentação de Diego Armando Maradona pelas quartas de final da Copa do Mundo frente a Inglaterra sem a presença física do Pibe que faleceu em novembro do ano passado.

Leia mais: Olho nele: Goleiro de 15 anos chama a atenção no interior de São Paulo
Só golaço! Confira o Top 3 da última semana montado pela MLS

Todavia, nem por isso o deleite e o encantamento podem ser menores do que o fato necessita, pelo contrário. A exaltação de feitos como o gol antológico na partida em disparada desde o campo de defesa no estádio Azteca até o inenarrável tento marcado sobre o arqueiro Peter Shilton são ainda mais necessárias para manter viva a obra de um gênio que se colocou na eternidade.

O feito de Maradona ganhou um contorno ainda mais especial por tudo que envolve a relação extra-esportiva entre argentinos e ingleses. Afinal de contas, a Guerra das Malvinas estava bastante fresca na memória de ambos os lados. Mais ainda para os sul-americanos que, se no campo de batalha haviam fracassado no objetivo, com a bola nos pés esbanjaram seu talento e tiraram a alma os gritos de gol para despacharem os europeus.

E com direito, inclusive, a fazer isso com a ajuda da famigerada “Mão de Deus” onde o pequeno Maradona se valeu de sua mão esquerda para tirar a pelota do alcance de Shilton e fazer o primeiro da Argentina no confronto que terminou 2 a 1.

Diante desse contexto com tantos elementos benéficos e inspiradores para a Albiceleste, veio dali a injeção de ânimo que, combinada ao talento explosivo (em diversos sentidos) de Don Diego, a segunda conquista de Copa do Mundo desembarcou em solo argentino.

Relembre os dois gols de Maradona contra a Inglaterra na Copa do Mundo de 1986

error: Futebol Latino 2023