O futebol masculino na história das Olimpíadas presenciou, em apenas três oportunidades, uma disputa pela medalha de ouro contendo apenas seleções da América Latina e uma delas completa aniversário justamente em um dia 28 de agosto.
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Há exatos 16 anos, na cidade de Atenas, Argentina e Paraguai entravam no gramado do Estádio Olímpico para saber quem seria o ocupante do posto máximo em uma conquista que nenhuma das seleções possuía.
Enquanto a Albirroja passou da primeira fase com vitórias sobre Japão (4 a 3) e Itália (1 a 0), fazendo com que o revés para Gana por 2 a 1 não tivesse tanto peso, os argentinos foram avassaladores com 100% de aproveitamento e nenhum gol sofrido: 6 a 0 na Sérvia e Montenegro (atualmente países separados), 2 a 0 na Tunísia e 1 a o na Austrália.
O estilo de campanha mais “normal” do Paraguai seguiu seu curso até a decisão eliminando a Coreia do Sul (3 a 2) e Iraque (3 a 1) na geração de nomes como Gamarra, Júlio César Enciso, Edgar e Fredy Bareiro e José Cardozo.
Da mesma forma, a campanha obliterante da Argentina foi inabalável para a final com direito, aliás, a seguir com sua meta invicta no 4 a 0 contra Costa Rica e no 3 a 0 sobre a Itália. Fruto de uma talentosa geração de “pesos-pesados” como Roberto Ayala, Gabriel Heinze, Javier Mascherano, Andrés D’Alessandro, Lucho González e Carlitos Tevez.
Na finalíssima, o gol que definiu o ouro para a Albiceleste saiu logo aos 18 minutos de jogo quando, após cruzamento de Mauro Rosales, Tevez antecipou a zaga e tocou pro fundo da meta. Um final justo com a figura mais adequada em se tratando do artilheiro da competição com oito gols marcados em seis partidas.
