A temporada nem bem começou e a crise já ronda o Bahia. No último sábado, o Esquadrão de Aço empatou com o Fluminense de Feira por 0 a 0 e saiu do gramado vaiado pela torcida. Entre os mais criticados está o técnico Guto Ferreira, que ouviu pedidos para deixar o comando técnico do clube.
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Com resultados fracos, o treinador pediu paciência e jogou a culpa no calendário apertado para explicar o momento complicado.
“Falta tempo para elevar da melhor maneira possível questões físicas, técnicas, táticas. Não tenho como dizer o tempo. Equipe fez um bom primeiro tempo contra o Jacuipense, deu uma queda natural no segundo. Se a gente seguir por aquele caminho, acho que a gente vai conseguir. Quando cheguei aqui em 2016, também tivemos um processo de crescimento que ficou muito por um espaço de tempo para elevar. A gente só joga e não recupera 100%. A equipe, ao invés de subir, ela desce. Mesmo com todas as trocas que estou fazendo. E as trocas indicam uma queda de conjunto. Procuro trabalhar olhando para frente buscando os resultados mesmo com desempenhos inferiores do que a gente gostaria, mas não colocando a mesma equipe correndo risco de lesões”, declarou.
Sobre os gritos de “adeus Guto”, o comandante afirmou que respeita as vaias e vai procurar trabalhar para reverter a situação.
“Levo da maneira mais natural possível porque eles estão no direito deles e cabe a mim ouvir, respeitar e seguir o meu trabalho. Não tenho que avaliar o torcedor. Tenho que respeitar. Não tenho que achar justo. Torcedor tem todo o direito, e não sou eu que tenho que questionar isso. Meu respeito ao torcedor é ouvir calado e procurar fazer o meu melhor para que eu possa atender a expectativa dele”, finalizou.