Depois de uma ótima fase no início das Eliminatórias, bastaram alguns resultados adversos tanto na classificação rumo a Copa do Mundo de 2018 como na estreia diante do Brasil pela Copa América Centenário para que os apontamentos a respeito do trabalho de Gustavo Quinteros a frente do Equador voltassem a surgir.
Leia mais: Nacional Potosí anuncia Rodrigo Vargas como reforço
Entretanto, ao contrário do que ocorreu logo no início de sua aparição como treinador da Tri, onde também teve seu trabalho posto em xeque, ele não parece estar sendo tão condescendente a respeito das dúvidas sobre a qualidade do futebol apresentado na sequência de vitória sobre Argentina, Bolívia, Uruguai e Venezuela para os empates diante de Paraguai e Brasil além do revés diante da Colômbia.
Em entrevista concedida ao renomado periódico equatoriano El Universo, Quinteros foi taxativo ao responder sobre onde estaria a equipe vencedora do segundo semestre de 2015:
“A seleção de outubro de 2015 é a mesma que essa. Com a mesma ideia, com o mesmo jogo, somente (contra o Brasil) nos faltou um pouco de precisão no ataque. Não houve a tranquilidade que tivemos contra Argentina, Venezuela ou Uruguai, só isso. Depois, a seleção jogou praticamente da mesma maneira, com muita ordem tática. O rival nos gerou poucas situações, uma ou duas no primeiro tempo e somente uma, de cabeça, no segundo. Ou seja, a equipe esteve muito sólida. Os que perguntam isso são ignorantes, não sabem nada de futebol. Nós não fazemos caso com essa classe de gente que crê que agora o Equador é obrigado a ganhar do Brasil, que tem mil jogadores nas melhores ligas do mundo.”
Falando também sobre o compromisso de amanhã (8), onde os seus comandados jogaram no estádio University of Phoenix diante do Peru pela segunda rodada do Grupo B, Gustavo Quinteros não tem dúvidas de que o melhor a se fazer é manter a aplicação do mesmo estilo de jogo:
“Tratamos de jogar sempre da mesma maneira. Contra o Brasil saímos para pressionar-los, para tomar a bola, em alguns momentos fizemos isso bem e em outros não. Eles (Brasil) tem jogadores de muita qualidade e que jogam muito bem. Por isso é o Brasil. Sempre vamos sair com a mesma intenção e com a mesma ideia para poder ganhar.”
