Gustavo Hemkemeier comenta diferenças culturais entre Brasil e Europa

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Foto: Albert/Divulgação/Swift Hesperange

O meio-campista Gustavo Hemkemeier, formado na base do Internacional, sempre atuou nos estados do Sul do Brasil, tendo passagens por Toledo, Próspera e Guarani-SC. Entretanto, o atleta natural de Toledo, cidade do interior paranaense que é distante 540 quilômetros de Curitiba, buscou um caminho diferente para sua carreira.

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À procura de novos desafios, o jogador aceitou uma proposta incomum, transferindo-se em 2020 para o Etzella, clube da elite de Luxemburgo. A mudança, a princípio, parecia complicada. Entretanto, Gustavo garante que a adaptação foi mais fácil do que imaginava:

“Eu vim para cá e falava apenas o básico do inglês, nunca tive tempo para desenvolver o idioma. Entretanto, tomei um susto chegando aqui, pois quase não usavam o idioma. Apesar do susto, a notícia era boa. Aqui muitos falam português, então, com algumas variações, dava para me comunicar com muita facilidade.”

Localizado no meio da Europa, Luxemburgo contêm três idiomas oficiais, utilizando a língua dos países que o cercam (francês e alemão) além do luxemburguês. Apesar de não ser um idioma oficial, o português é muito falado pela população no dia a dia e até mesmo utilizado em placas e cartazes de comércios locais. Com apenas 650 mil habitantes, o país foi formado por uma parcela de imigrantes portugueses que trouxeram junto sua cultura e idioma.

Com um dos maiores PIB’s do mundo e grande estabilidade social, política e econômica, a nação também se destaca pela tranquilidade e segurança em suas terras. Ou seja, além da facilidade com os idiomas, Luxemburgo ainda se destaca pelas ótimas condições de vida. Dessa forma, a adaptação de Gustavo Hemkemeier no país foi rápida.

Entretanto, o meia destaca que nem tudo são as mil maravilhas como se parece. Isso porque pontos como a distância de familiares e o fuso horário de cinco horas a mais do que Brasília são dificuldades que, mesmo estando há quatro anos no país, não podem ser superadas.

“Não tem jeito, a saudade dos meus familiares é enorme. Hoje, vivo aqui sozinho, com meus amigos locais, mas quem não sente saudade dos pais, tios, avós, amigos, não tem jeito. E, para piorar, na correria do dia a dia, com a rotina intensa de treinos, só consigo contato com os mesmos no fim do dia, quando no Brasil está no meio da tarde e todos estão trabalhando. Mas a gente sempre da um jeitinho, né?”, concluiu o meia atualmente em outro clube de Luxemburgo, o Swift Hesperange.

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