Apesar de não ter conseguido quebrar o tabu para os clubes mexicanos no que se refere a um inédito título na Libertadores de 2015, ao menos o atacante equatoriano Joffre Guerrón tem algum motivo para comemorar.
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Isso porque a Bridgestone, patrocinadora oficial da competição continental, revelou que o atleta do Tigres foi eleito em votação popular via internet como o MVP (Jogador Mais Valioso) da Liberta no ano em que o River Plate se sagrou campeão do torneio.
A disponibilidade que os organizadores da seleção colocaram era grande, já que contava com 94 jogadores das 32 equipes que entraram na fase de grupos e outras seis que estiveram na chamada Pré-Libertadores.
Para chegar ao prêmio, Guerrón precisou do apoio de mais de 4,6 mil votos favoráveis ao “Dinamita”, que marcou quatro gols e deu três assistências nos sete jogos disputados. Ele receberá o prêmio na mesma cerimônia de 22 de dezembro feita na sede da Conmebol onde serão sorteados os grupos da edição 2016, na qual sua equipe não estará presente.
Porém, mesmo com os bons desempenhos nos últimos tempos com a camisa amarela da equipe de Monterrey, isso dificilmente será suficiente para atrair a atenção do treinador da Tri, Gustavo Quinteros. Até mesmo porque a situação envolve uma questão muito mais política do que propriamente técnica.
Há um histórico de “inimizade” entre jogador e dirigente que vem desde o fim de 2014, quando Guerrón acusou Chiriboga de ter condicionado sua convocação para La Tri a uma carta de representação onde o atleta seria empresariado por ele e seu filho, José Luis Chiriboga.
Na época, o campeão da Libertadores com a LDU em 2009 chegou a citar que o treinador Reinaldo Rueda (comandante da seleção do Equador entre 2010 e 2014) havia revelado a ele em 2011 que, apesar de inscrever o nome de Guerrón nas listas de convocação, a mesma depois aparecia como se o meia-atacante sequer tivesse sido lembrado pelo técnico.