*Por Danilo Di Grado
Considerado um dos grandes nomes do futebol mundial, Clarence Seedorf é lembrado até hoje por todos que acompanham o esporte.
Leia Mais: Jornal espanhol critica Messi após empate do Barça em clássico pela La Liga
Nico López é destaque em primeiro teste no Tigres
Atualmente com 43 anos, o craque sempre deixou sua marca nos clubes em que atuou. Logo no início de sua carreira, em 1992, chegou a defender o Ajax, onde ficou até 1995, e mesmo sendo um jovem atleta, já mostrava personalidade em campo.
Em sua passagem pelo time holandês, chegou a fazer parte do grupo que conquistou títulos como a Copa Intercontinental, Liga dos Campeões, entre outros.
Deixando a equipe, Clarence acabou acertando com a Sampdoria. No entanto, mesmo não conquistando títulos, acabou chamando a atenção do Real Madrid, que, por sua vez, contratou o craque para compor seu elenco.
Não diferente como foi no Ajax, Seedorf teve grande destaque no time espanhol. Mas não somente por sua habilidade, mas também por ter ajudado a equipe a conquistar mais uma Copa Intercontinental, além de outra taça da Liga dos Campeões, entre outros.
Após deixar o clube madrilenho, voltou novamente para a Itália, porém desta vez para atuar pela Inter de Milão. Mesmo com uma passagem sem conquistar títulos, deixou sua marca em alguns jogos, ganhando a confiança dos torcedores que exaltam até hoje a passagem do craque pela equipe.
Porém foi em 2002 que Seedorf iniciou sua trajetória mais longa em um clube. Acertado com o rival Milan, o camisa 10 teve um grande destaque até meados de 2012, fazendo parte de elencos que marcaram a geração atuando junto com grandes nomes como Pirlo, Ronaldinho Gaúcho, Gattuso, Kaká, entre outros atletas.
E os títulos também marcaram a passagem de Clarence ao clube italiano. Entre os mais importantes, o Mundial de Clubes, em 2007, duas Ligas dos Campeões (2002/2003 e 2006/2007), Copa da Itália, entre outros.
Acumulando grande experiência no futebol europeu, Seedorf, alguns anos antes de aposentar-se, ainda teve uma passagem marcante pelo Botafogo, seu último clube como profissional.
Acertado com a equipe da Estrela Solitária em junho de 2012, o craque chegou com status de estrela e foi muito exaltado pela torcida. No entanto, em sua apresentação optou por manter a cautela sobre possíveis promessas de títulos.
“Não gosto de prometer muita coisa. Assim foi sempre na minha carreira. Gosto de trabalhar, sou profissional, isso posso prometer. Ganhar o campeonato é um sonho, precisamos mostrar no campo que podemos realizá-lo. Minha sensação é que este grupo está muito unido. Se em 2004 a Grécia ganhou a Eurocopa com união, por que o Botafogo não pode ganhar agora?”, declarou.
Porém, mesmo mantendo os pés no chão, ajudou o Botafogo a conquistar títulos como o Campeonato Carioca, Taça Guanabara, além da Taça Rio, todos esses em 2013.
Mostrando sempre personalidade, Seedorf ainda ajudou muitos jogadores com sua experiência, marcando seu nome em sua passagem pelo Botafogo, onde anunciou sua aposentadoria no início de 2014, deixando seu agradecimento a todos.
“Vou parar de jogar futebol depois de 22 anos. Foi uma noite difícil, mas estou satisfeito com o que fiz na minha carreira, no que fiz com o Botafogo. Objetivo de voltar a sonhar, a entrar na Libertadores após 17 anos. Minha felicidade de poder ter deixado também em campo resultados importantes. Carioca foi um começo. Não acabou mal. Conseguimos a vaga na Libertadores que o clube merece, o grupo que estou deixando aqui merece. Gostaria de agradecer a todos. Agradeço o projeto do Botafogo e desejo o melhor. Que possa manter a autoestima, melhorar e manter o que a gente construiu. Muitos times poderiam ser melhores tecnicamente que o Botafogo, mas por causa da nossa cabeça fizemos melhor. Vou seguir o Botafogo à distância. Obrigado por essa convivência, muitas coisas positivas, agradeço ao Rio, ao Brasil, a todos vocês que estão aqui e aos que não estão. Me abraçaram daquela forma. Estou feliz e satisfeito, não tenho arrependimento. Posso me aposentar tranquilo. Poderia jogar muito mais, treinar mais. Ver a garotada treinando me motivava. O Brasil, que me abraçou, não vou esquecer nunca mais, acho que dei algo importante, que fiz isso e por isso estou tranquilo para fechar”.
