*Por Mônica Alvernaz
Foram mais de 20 clubes em sua trajetória, desde que começou profissionalmente no futebol. Mas um deles tem lugarzinho especial no coração e carreira de Sebastián Loco Abreu.
Leia mais: Por onde anda Lulinha, ex-Corinthians, Bahia, Botafogo e Ceará
Universidad de Chile tem proposta recusada por… Riquelme?
Bastaram apenas dois anos e meio para que as histórias de Botafogo e El Loco ficassem de vez ligadas. Com a camisa alvinegra, o uruguaio participou de mais de 100 partidas e balançou as redes adversárias em 63 oportunidades. Dos gols, 42 foram marcados no Estádio Nilton Santos, o que faz de Loco o maior artilheiro da história do local.
Sua chegada foi em grande estilo, recebendo a camisa 13 das mãos do mestre Zagallo. Entre gols e pênaltis convertidos batidos com cavadinha, Loco Abreu foi conquistando a torcida e ganhando espaço como ídolo no clube de General Severiano.
A cobrança de cavadinha, aliás, foi a marca do único título conquistado pelo uruguaio no Botafogo. El Loco Abreu foi o responsável pela cobrança que sacramentou o título do campeonato carioca em 2010, sobre o Flamengo.
Apesar de um único troféu levantado, a identificação e história de idolatria pela torcida botafoguense sobre Loco Abreu já estava traçada. Apesar do reconhecimento vindo da arquibancada, o atacante começou a perder espaço em 2012, com a chegada de Oswaldo de Oliveira no comando do clube. Afastado pelo técnico para recuperar a forma física, El Loco perdeu espaço no clube e no meio daquele ano acabou deixando o Botafogo.
Mesmo com tal saída, o carinho permaneceu e por muito pouco El Loco não reforçou o Botafogo no início deste ano. Em entrevista recente ao portal globoesporte, ele afirmou que já estava apalavrado com o Rio Branco quando recebeu o convite do clube alvinegro.
Tal possibilidade, deixa claro que, provavelmente, mais cedo ou mais tarde, El Loco Abreu e Botafogo escreverão mais alguns capítulos desta história guiada pela Estrela Solitária de General Severiano.