*Por Mônica Alvernaz
O ano era 2005 e o Fluminense enfrentava a Universidad Católica nas quartas de final da Copa Sul-Americana. Na equipe chilena, um jovem de 22 anos chamava atenção pelo seu desempenho em campo: Darío Conca.
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Da primeira vez que o argentino e o clube carioca se cruzaram, até a chegada de Conca ao tricolor das Laranjeiras foram três anos. Neste período, houve até uma passagem pelo rival carioca Vasco da Gama, mas nada que apagasse o brilho que viria da trajetória do argentino no Fluminense.
Logo no ano de sua chegada, Conca foi destaque na Libertadores, torneio do qual o Fluminense foi vice-campeão naquele ano. Nas temporadas seguintes, mais destaque: o argentino foi peça chave na conquista do Campeonato Brasileiro em 2010, sendo o craque do campeonato.
A fase vivida por conca naquele ano era tão boa, que o argentino participou de todas as partidas do torneio do qual o Fluminense levantou o troféu. No entanto, o grande desempenho acabou tirando Conca do tricolor, em uma venda milionária para o futebol chinês em 2011.
Após alguns anos no oriente, Darío Conca retornou ao futebol carioca, novamente com a camisa tricolor. Mas a nova passagem do argentino pelo clube das Laranjeiras foi marcada por desentendimentos com o então presidente do clube Peter Siemsem e atrasos salariais.
Nem mesmo a tímida passagem de Conca pelo arquirrival Flamengo em 2017, apagou a história de idolatria do argentino junto ao tricolor. No início deste ano, rumores apontavam um possível retorno de Conca para o Fluminense, mas pouco tempo depois o argentino anunciou a aposentadoria dos gramados.
Ao todo, Conca vestiu a camisa tricolor em quase 300 jogos e deixou sua marca em mais de 50 oportunidades. Sem dúvidas, até hoje, é um dos grandes nomes da história do Fluminense, assim como o clube carioca é marcante em sua trajetória como jogador profissional.
