Mesmo sendo em grande parte do compromisso pressionada, a Nova Zelândia foi mais eficiente que o Canadá e venceu na última rodada do Mundial Sub-17 em confronto que ocorreu no estádio Bezerrão.
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Agora, com três pontos e finalizando na terceira posição, o time da Oceania ainda tem chance de seguir para as oitavas de final como um dos melhores terceiros colocados. O Canadá, com três derrotas em três compromissos, está eliminado.
Primeiro tempo
Logo no começo de jogo, o meia-atacante Jayden Nelson mostrou toda a sua velocidade e habilidade ficando frente a frente com Alexander Paulsen. Porém, na hora da batida, o camisa 1 neo-zelandês foi muito bem na intervenção e conseguiu evitar um tento praticamente certo para o selecionado do Canadá.
Os canadenses pareciam ter mais facilidade em trocar passes e envolver a marcação adversária, pecando apenas no momento de finalizar. Por outro lado, as melhores chances da equipe da Oceania apareciam nas situações onde a zaga do time canadense tentava trocar passes perto da sua grande área.
Contudo, por ironia do destino, o lance que originou o primeiro gol da partida apareceu de onde menos parecia levarem perigo os dois lados: a bola parada. Aos 26 minutos, Matthew Garbett bateu falta em jogada ensaiada pegando com tanto efeito que a curva da pelota tirou totalmente o goleiro Eleias Himaras do lance.
Segundo tempo
Aos quatro minutos da etapa complementar, de novo Paulsen precisou aparecer de maneira destacada para evitar o que parecia ser claramente o tento da igualdade do Canadá.
Após novo lance de velocidade protagonizada por Nelson no lado direito do ataque, o cruzamento rasteiro foi nos pés de Jacen Russell-Rowe que, quase na pequena área, bateu para ver o camisa 1 da Nova Zelândia praticar um verdadeiro milagre esticando a mão direita para intervir.
Alexander Paulsen ainda precisou fazer outra incrível intervenção em chute dentro da área de Habibullah para, aos 10 minutos, os canadenses finalmente conseguirem furar o bloqueio. Em bonito passe de Habibullah dando uma “cavadinha” nos pés de Nelson que bateu cruzado vencendo o arqueiro neo-zelandês, mas o árbitro paraguaio Mario Díaz de Vivar foi comunicado pelo VAR de que havia impedimento no início da jogada.
O tempo complementar seguiu com a seleção da Concacaf muito mais ativa no ataque enquanto a postura e as modificações feitas pelo técnico José Figueira na Nova Zelândia eram todas voltadas a se segurar defensivamente da melhor maneira possível. Algo que, mediante bastante esforço e outra defesa espetacular de Paulsen, acabou se realizando para manter as oportunidades matemáticas de classificação.