Ao contrário do que as informações nas últimas semanas indicavam, o argentino Jorge Sampaoli não deve assumir o cargo de treinador na seleção da Venezuela. Entretanto, o que chama a atenção seria o motivo que foi divulgado pelo portal Balonazos e que chegou a repercutir até mesmo em jornais europeus como o português A Bola e o espanhol AS: a “imposição” de outro nome por parte de nomes com ligação ao governo local.
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O veículo pontuou que nenhuma pessoa ligada a Federação Venezuelana de Futebol (FVF) havia contatado ou proposto o nome do treinador português José Peseiro como alternativa em caso de desacerto por Sampaoli, pelo contrário. A ideia seria, inclusive, levar o argentino para conhecer as instalações que utilizaria na preparação da Vinotinto caso aceitasse a proposta.
Isso porque o português José Peseiro teria entrado abruptamente na lista de nomes elegíveis para o cargo através da influência, segundo o veículo venezuelano, de “autoridades ligadas ao governo local”. A justificativa apurada até o momento seria a diferença de custos na contratação de Peseiro em relação a Sampaoli já que o português teria vencimentos bem abaixo da outra alternativa em pauta.
Tamanho seria o poder dessa influência que as negociações estariam bem avançadas ao ponto de apenas restar o acerto sobre o tempo de contrato para o anúncio oficial do lusitano de 59 anos de idade ex-comandante de clubes importantes em seu país como Sporting, Porto e Braga.
Em um intervalo de duas semanas, é a segunda vez que se fala em influência direta de forças do governo no gerenciamento da Vinotinto. Isso porque, antes de jogo válido pela Superliga Argentina, o técnico do Gimnasia, Diego Armando Maradona, confessou que Nicolás Maduro lhe ofereceu o cargo de técnico da equipe e que ele não aceitou pelo compromisso já assumido para dirigir o clube de La Plata.
