Demonstrando novamente a íntima relação que existe na Argentina entre o ambiente político e o futebol, o poder público anunciou que planeja implementar algumas medidas com foco na recuperação econômica que irão beneficiar os clubes do país.
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De maneira prática, até o momento foram anunciadas atitudes como a redução das chamadas contribuições patronais (referentes aos sindicatos) em até 95% para empregadores com menos de 60 funcionários, o subsídio compensatório para empregadores com até 100 funcionários bem como garantir o acesso aos funcionários do chamado Programa de Recuperación Productiva (REPRO) que garante o subsídio de um salário mínimo arcado pelo governo para complementar a renda que possa ter sido reduzida por cortes salariais das empresas.
Quem comentou de maneira mais abrangente sobre o tema nas suas respectivas redes sociais foram o Ministro do Turismo e Esporte, Matías Lammens, e a Secretaria de Esportes, Inés Arrondo.
No caso do ex-presidente do San Lorenzo, a ideia foi exaltar o papel social que cumprem os clubes argentinos de maneira onde, para enfrentar a pandemia do novo coronavírus, prontamente ofereceram suas instalações para funcionarem como hospitais provisórios:
“Conhecemos bem o rol social que cumprem os clubes e como se colocaram imediatamente a disposição oferecendo as suas instalações para combater essa pandemia. Por isso, vamos acompanhá-los nesse momento crítico com essas medidas e com outras que anunciaremos oportunamente.”
Já Inés pontuou que os clubes fazem parte de toda uma gama empresarial que precisa ser assistida pensando nos prejuízos da paralisação das atividades por conta do vírus:
“Estamos trabalhando para cuidar da saúde de todos, mas também para conter o dano que gera o coronavírus na economia. Por isso, desde o Governo Nacional, dispusemos medidas concretas para preservar o emprego, incluíndo os clubes.”