Gabriel Martinelli exalta consolidação no Arsenal: “Foi um processo”

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Foto: Daniel Leal-Olivas/ AFP

Atacante do Arsenal, o brasileiro Gabriel Martinelli foi entrevistado pelo serviço de streaming oficial da FIFA, o FIFA+, onde comentou sobre a sua trajetória no clube inglês que chega a quarta temporada em caráter de consolidação como uma das principais peças do técnico Mikel Arteta.

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Para ele, foi importante entender, logo no início, a necessidade de passar pelo processo de adaptação aos mais diferentes elementos até chegar ao atual estágio onde, além do bom desempenho individual, é uma das ferramentas para os Gunners liderarem a Premier League após nove rodadas com 24 pontos, um a mais do que o segundo colocado, Manchester City.

“Para mim e para o clube foi um processo. Eu vim bem jovem para cá. Primeiro você tem de se adaptar ao clube, à liga, ao clima e à cultura do país. Precisa de um tempo para isso. E nós temos o time mais jovem da liga depois da reformulação que fizemos. Agora é minha quarta temporada aqui, e o momento não poderia ser melhor. Liderar após oito jogos, com o sentimento de trabalho bem-feito. Claro que é só o começo da temporada, mas a gente tem a capacidade de conquistar grandes coisas”, apontou o jogador.

Dentro do processo de adaptação mencionado, Martinelli fez questão de agradecer um nome que já não integra mais o plantel (o goleiro Emiliano Martínez, atualmente no Aston Villa), porém que teve papel fundamental quando ele ainda estava conhecendo melhor seus companheiros e a vida na Europa:

“O Emi, pô, foi um cara sensacional para minha adaptação aqui. Sempre gosto de falar isso –ele foi simplesmente surreal. Estava no clube há tantos anos e ajudou um jovem que havia acabado de chegar. Por exemplo: ele vinha me buscar em casa para levar aos treinos e jogos, à concentração, pois eu não dirigia. É um dos amigos que fiz no futebol e vou levar para a vida toda.”

Como não poderia deixar de ser, o tema Copa do Mundo também foi abordado junto ao atleta de 21 anos e que conta com três partidas pela Seleção Brasileira principal. E ele não tem dúvidas de que aceitaria atuar absolutamente em qualquer posição somente para integrar o grupo de Tite que vai ao Qatar dada a alta competitividade em seu setor:

“Hoje, se pegar nosso ataque, temos Vini (Jr.), Raphinha, Antony, Rodrygo, Cunha, Gabi (Jesus), Firmino, Richarlison, vários. São muitos jogadores bons. Mas eu fico bem tranquilo. Tento dar 100% no Arsenal, fazer tudo para ajudar o time, e acho que isso também vai me ajudar a ir à Seleção. Aí a decisão é do Tite, e todos têm de respeitar se vão estar na lista, ou não. Posso fazer as três posições da frente. Na temporada passada, em alguns jogos eu cheguei a jogar até de ala. Estava conversando nesses dias dentro do clube: eu jogando, pode ser até de goleiro. O importante é estar no time, e bem, para poder ir à Copa, e esse é meu objetivo, independentemente se estiver na direita, na esquerda ou de 9.”

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