O futebol na Colômbia já tem algumas modificações definidas no que se refere ao sistema de disputa da primeira e segunda divisão do campeonato nacional além da delimitação do modelo da Copa Colômbia.
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Em reunião que foi realizada tanto na última quarta (30) como na quinta-feira (31) na sede da Dimayor, se chegou ao consenso de que o Apertura e o Finalización da elite serão jogados de formas diferentes.
Enquanto na primeira parte do ano teremos uma fase classificatória de 20 rodadas (uma reservada aos clássicos) com somente quatro ao invés de oito times indo ao mata-mata com jogos de ida e volta, no segundo semestre, após a fase de classificação, passam os oito primeiros para dois grupos de quatro times. Com o líder e vice-líder sendo os cabeças de chave, os demais serão sorteados para integrarem os grupos onde, com jogos em turno e returno, definem o campeão de cada lado para fazerem a decisão com embates de ida e volta.
Além disso, haverá o confronto para definir o campeão absoluto da temporada reunindo os vencedores de Apertura e Finalización também no sistema de ida e volta. As vagas na Libertadores 2021 ficarão com os campeões dos dois torneios, o maior pontuador na classificação geral que não obteve nenhuma das duas taças além do campeão da Copa Colômbia 2020. Na Sul-Americana do mesmo ano, a sequência será para os quatro times melhor classificados na tabela geral que não vão a Liberta.
Na “Série B” da Colômbia, o Apertura e Finalización ocorrerão com o mesmo sistema do Finalización da elite: após a fase de classificação com 15 rodadas, passam os oito primeiros para dois grupos de quatro times. Com o líder e vice-líder sendo os cabeças de chave, os demais serão sorteados para integrarem os grupos onde, com jogos em turno e returno, definem o campeão de cada lado para fazerem a decisão com embates de ida e volta. Os campeões das duas competições definem, com ida e volta, o primeiro clube que sobe para a elite em 2021.
Como são dois times a obterem o acesso do futebol na Colômbia, a segunda vaga ficará com o vencedor de um playoff entre o derrotado na final absoluta e o time de melhor pontuação na tabela geral que não foi campeão de nenhum dos dois torneios anteriores.
O único ponto que carece de solução nas duas principais ligas do país é como funcionará o sistema de rebaixamento.
A Copa Colômbia, por sua vez, será jogada com 16 times entrando de início pertencentes a segunda divisão onde os oito primeiros da tabela geral de 2019 (excluindo os que conseguiram o acesso e os que caíram da elite) aguardam seus oponentes que virão por sorteio. Os oito qualificados avançam para a segunda fase onde, além dos quatro restantes, entram 12 times divididos entre os 10 da elite que não jogarão nenhuma competição continental no ano e os recém-promovidos, totalizando 16 integrantes na terceira fase para disputarem vaga nas oitavas de final.
Para as oitavas, além dos oito qualificados da terceira fase, entram os oito qualificados a torneios continentais em 2020 e, assim, o torneio transcorrerá sem mais adição de nenhuma equipe externa até a final.
O campeonato nacional feminino também foi tema, porém apresentou uma evolução ainda em caráter inicial. Decidiu-se apenas que existe o interesse na sua continuidade de disputa, em último caso, sob os mesmos moldes da atualidade (fase de grupos com turno e returno com os dois primeiros avançando seguida de mata-mata à partir das quartas de final), porém o assunto ainda carece de maiores discussões como, por exemplo, o número de clubes participantes.
