Aos poucos, com a resolução de outras prioridades referentes aos danos do terremoto que acometeu o Equador há duas semanas, outros prejuízos vão sendo notados também na área futebolística. Dessa vez, tanto na parte estrutural como também de material humano para equipes da primeira e segunda divisão local.
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Por parte do Fuerza Amarilla, recém-promovido a disputar o Primeira Etapa dentre as melhores equipes equatorianas, o estádio onde o time manda suas partidas, o 9 de Maio, foi interditado pelo Comitê de Operações de Emergência (COE) em função de ter sido constatado que, devido aos fortes tremores, as quatro torres de iluminação do local sofreram danos que forçam a sua desmontagem e análise mais aprofundada.
Com isso, o local está temporariamente impróprio para o recebimento de partidas, algo que pode prejudicar o time amarelo da região de El Oro já na próxima rodada, quando o time comandado por Carlos Sevilla será mandante no dia 4 de maio diante do Emelec em dia que marca o retorno do campeonato equatoriano.
LDU de Portoviejo e a ausência dos “hermanos”
Se por um lado o clube de Machala pode ter que encontrar outra casa para atuar, a LDU de Portoviejo, que disputa a segunda divisão, acabou vendo ficar vago quatro dos seus postos de jogadores estrangeiros, mais precisamente atletas argentinos.
“Moralmente” liderados pelo experiente atacante Cristian Fabbiani, que fez críticas pesadas a diretiva do clube em sua rede social oficial, tanto ele como o goleiro Federico Tursi, o meio-campista Diego Romero e o também avante Patricio Escott fizeram uma solicitação a equipe de Portoviejo para que sejam liberados para voltarem a Argentina e se encontrarem com suas famílias, algo que ainda não conseguiram fazer após o terremoto.
Em comunicado emitido na tarde da última segunda-feira (25) no formato de apoio a região de Manabí (local onde pertence o clube) para se reerguer dos danos causados pelo evento climático de larga proporção, a Liga confirmou a informação da saída desses jogadores e, pelo menos para o restante do turno, pontuou que “será encarado unicamente com equatorianos em campo.”