Depois de pouco mais de um ano, a seleção da Bolívia sentiu novamente o gosto de vencer uma partida ao fazer 3 a 1 no Haiti em amistoso realizado no estádio Ramón Tahuichi Aguilera na cidade de Santa Cruz de la Sierra. Além do triunfo, a noite positiva vai para o excelente público presente com a marca de quase 30 mil pessoas potencializada pela promoção onde mulheres e crianças entravam de graça.
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Primeiro tempo
Se nos primeiros 20 minutos a equipe boliviana teve domínio absoluto em relação ao volume de jogo e aparente proximidade de abrir a contagem, quem acabou fazendo o primeiro da noite foram os haitianos contando com uma “força” da equipe local.
Aos 21 minutos, em falta cobrada por Herve Bazile, Gilbert Álvarez deu uma de atacante para o lado errado e tocou na bola tirando o arqueiro Romel Quiñónez do lance.
Para a sorte dos anfitriões pensando em ter tranquilidade na busca do resultado, seis minutos depois uma jogada rápida pelo lado direito resultou no cruzamento rasteiro de José Sagredo e na batida firme de Erwin Saavedra que fez a festa do excelente público presente nas arquibancadas em Santa Cruz de la Sierra.
Mesmo sofrendo a igualdade, sair na frente fez bem as intenções ofensivas do Haiti que conseguiu acertar o travessão e forçar Quiñónez a fazer uma importante defesa com Franzy Pierrot, equilibrando as ações do compromissos. Contudo, com 37, Leonel Justiniano acionou a velocidade de Saavedra que saiu cara a cara com Johny Placide e bateu forte virando o marcador para La Verde.
Segundo tempo
O selecionado da Concacaf começou a etapa final do amistoso mais ativo no setor de ataque ao ponto de, com quatro minutos, Pierrot chegou a balançar as redes em lance onde a arbitragem acabou marcando impedimento.
Pouco tempo depois, Pierrot de novo esteve em condições de marcar, mas Adrian Jusino, que havia perdido a bola dando condições ao atacante haitiano, correu bastante e se recuperou travando a finalização.
E foi em um erro crasso cometido por Placide na saída de bola dos caribenhos que o placar já favorável a Bolívia ficou ainda melhor. Tentando driblar Álvarez de frente com sua meta aos nove minutos, o arqueiro perdeu a dividida com o atacante sul-americano que, com o gol aberto, só teve o trabalho de botar pra dentro e fazer seu segundo gol da noite, o primeiro a favor de La Verde.
Os visitantes até se esforçaram para diminuir o prejuízo, mas a noite era da Bolívia e, principalmente, de um inspirado Romel Quiñónez que evitou nova movimentação do placar no Tahuichi Aguilera com pelo menos três defesas sensacionais.