O Fluminense é o mais novo integrante da galeria de campeões da Recopa. Diante da LDU, no Maracanã, o Tricolor das Laranjeiras reverteu a desvantagem obtida em Quito e, com o placar de 2 a 0, acabou com o ‘fantasma’ de derrotas em decisões continentais contra o rival equatoriano.
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O ambiente imaginado antes da bola rolar se concretizou no apito inicial. Ou seja, a Liga se compactando na parte defensiva, voltado fundamentalmente para os contra-ataques, enquanto o Flu buscava o jogo propositivo, na base da troca de passes e marcação de linhas altas.
Fato é que, apesar do volume, as oportunidades do Tricolor levar real perigo ao gol de Alexander Domínguez não eram numerosas. Desse modo, com exceção de finalizações dentro da área, executadas por Martinelli e Germán Cano, a estratégia dos visitantes funcionou bem no sentido de proteger a vantagem obtida na ida.
Jhon Adolfo Arias Andrade
No segundo tempo, o panorama do duelo no Maracanã só teve como alteração real os lados que os times atacavam. Isso porque, em característica de confronto, ninguém abria mão de seus estilos em busca da supremacia.
Para mesclar experiência com fôlego novo no campo de ataque, Marcelo, Renato Augusto e Douglas Costa entraram nas vagas de Diogo Barbosa, Keno e Ganso. E a blitz carioca deu resultado quando, aos 30 minutos, um cruzamento vindo do lado direito foi na cabeça de Jhon Arias. Sem marcação, o colombiano testou de maneira certeira, no extremo canto oposto de Domínguez.
O ambiente parecia se complicar para o Fluminense quando, em lance no campo de ataque, a arbitragem viu solada de John Kennedy em Óscar Zambrano. Dando, imediatamente, cartão vermelho direto para o camisa 9.
Porém, isso não foi suficiente para deter o ímpeto do Tricolor que encontrou o tento da taça quando Renato Augusto tentou cortar para o chute e recebeu um pisão de Jefferson Valverde dentro da área. Com o pênalti marcado, Jhon Arias foi para a bola e bateu alto, novamente tirando do alcance de Alexander Domínguez.
