Jogando no Estádio Municipal de Concepción, pela quarta rodada do Grupo A da Libertadores, Ñublense e Flamengo se enfrentaram nesta quarta-feira (24) em confronto que terminou com o placar de 1 a 1.
Com o resultado, enquanto a representação do Chile tem quatro pontos e está na terceira colocação, o Fla está em segundo, com cinco.
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Primeiro tempo
A metade inicial do primeira parte no Chile pode ser resumida com o time flamenguista tentando encontrar espaços através da posse de bola e marcação exercendo pressão alta desde a saída de bola adversária enquanto o Ñublense, nos lançamentos, tentava achar brechas na postura mais agressiva da equipe brasileira.
Entretanto, o ponto negativo ficava por conta de que nenhuma das equipes, à sua maneira, conseguia se insinuar de maneira eficiente ao ataque para fazer com que os goleiros Nicola Pérez e Matheus Cunha fossem realmente acionados.
Desta forma, o jogo parecia ter poucas possibilidades de mudança de cenário até que a condição técnica existente no ataque do Flamengo acabou sendo um diferencial. Aos 34 minutos, após lançamento vindo por parte de David Luiz onde a zaga chilena cortou parcialmente, Gabriel bateu de primeira, com a perna esquerda, deixando Pérez sem reação ao ver a pelota entrar com força do seu lado direito.
Antes do intervalo, o panorama poderia ter se modificado novamente através de situação isolada. Tendo espaço de manobra na intermediária ofensiva, o meio-campista Oyarzo acertou um verdadeiro petardo de fora da área que carimbou o travessão de Matheus Cunha, já batido no lance.
Segundo tempo
Na volta das equipes para a etapa complementar, quem se mostrou mais concentrado e com posicionamento mais adiantado foram os donos da casa. Tendo como ponto relevante, também, o decréscimo acentuado em mobilidade e capacidade de fechar os espaços no lado do Flamengo.
Gradativamente, a situação que parecia mais ligada a dedicação do que superioridade em volume de jogo foi se tornando um ambiente de pressão quando as jogadas aéreas e explorando os lados de campo começaram a rondar constantemente a meta da equipe carioca.
De tanto tentar, os Diablos Rojos foram premiados quando Henríquez, aos 27, recebeu bola espirrada da zaga flamenguista, driblou três marcadores dentro da grande área e bateu com força, cruzado, superando Matheus Cunha.
Na reta final do confronto, parece que o tento da igualdade ligou uma espécie de ‘sinal de alerta’ no Flamengo onde, mesmo seguindo cometendo diversos erros, foi mais capaz de se aproximar do plano ofensivo e exercer sua superioridade técnica para ameaçar o Ñublense. Todavia, o marcador não mais se movimentou até o apito final do árbitro uruguaio Esteban Ostojich.