Contando com o “reforço” de seu torcedor que reencontrou a equipe no Mané Garrincha, em Brasília, o Flamengo jogou bem e venceu por 3 a 1 o Defensa y Justicia para ratificar sua classificação as quartas de final da Libertadores. Com o resultado, o time carioca aguarda o classificado de Internacional e Olimpia onde, no embate de ida em Assunção, houve um empate sem gols.
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Primeiro tempo
Logo aos oito minutos de partida, o panorama que já era favorável para o Fla e mostrava o ataque da equipe brasileira explorando bastante as investidas de Bruno Henrique no lado esquerdo se tornou ainda melhor na cobrança de escanteio vinda justamente da banda canhota. Em bola que foi exatamente na direção de Rodrigo Caio, o defensor testou firme para estufar as redes de Unsain que até tentou, mas não evitou a inauguração do placar para festa da torcida presente em Brasília.
O ritmo da equipe flamenguista seguiu alto no sentido de produzir volume ofensivo onde praticamente não tomava conhecimento das linhas de marcação do time argentino usando jogadas que alargavam o campo com Everton Ribeiro, e Isla no lado direito bem como Bruno Henrique e Filipe Luis no outro extremo. Dentro dessa realidade, foram pelo menos cinco oportunidades com clareza formuladas pelo ataque da equipe da Gávea onde a bola ou passou perto da meta de Unsain ou exigiu intervenções de caráter salvador para a margem seguir mínima para os anfitriões na busca pela “sobrevida” do Defensa y Justicia.
Porém, por sua vez, o time de Florencio Varela simplesmente não conseguia sequer esboçar reação no sentido de buscar a retenção por mais tempo da posse de bola. Assim, era constantemente acoçado pela marcação dos comandados de Renato Portaluppi e tinha de gastar muito mais tempo correndo atrás do adversário do que fazendo trabalhar o quase não acionado Diego Alves. Quando a etapa inicial parecia se encaminhar para a vantagem parcial do Flamengo, uma saída de bola errada teve o goleiro da equipe da casa tentando tirar do marcador, mas jogou em cima de Loaiza que viu a bola entrar na meta adversária e igualar a contagem.
Segundo tempo
Bem diferente do que a impetuosidade desde os primeiros minutos na etapa inicial, o Flamengo seguia mais tempo com a posse, porém encontrando uma linha de marcação postada de maneira bem mais compacta e capaz de conter os avanços do adversário, algo que trouxe maior equilíbrio ao compromisso.
Se não era possível dizer que o panorama da eliminatória estava necessariamente ameaçado já que, no ataque, o Defensa pouco fazia para exercer alguma pressão que indicasse o momento anímico superior dos argentinos, o clima no Mané Garrincha era de apreensão pela margem pequena de dianteira mesmo com um primeiro tempo tecnicamente muito superior onde a maioria das chances não foram capitalizadas.
O ambiente em questão se dissipou com 20 minutos quando um cruzamento cortado parcialmente pela zaga do Halcón sobrou para Michael que bateu firme bola que explodiu no travessão. No rebote, a a sobra ficou favorável para Arrascaeta tocar de cabeça para a meta onde Unsain estava “vendido” no lance e recolocar o Fla na ponta do placar.
Para confirmar a vaga flamenguista nas quartas de final da Libertadores, Vitinho, vindo do banco de reservas, encontrou tempo para marcar duas vezes em batidas de média distância aos 37 e aos 49 minutos, consolidando a goleada da equipe.
