O Flamengo bem que tentou e conseguiu superar o Cruzeiro por 1 a 0 jogando no Mineirão. Porém, pensando em ir as quartas de final da Libertadores, quem foi adiante pelo resultado da ida (2 a 0 Cruzeiro no Maracanã) foram os comandados de Mano Menezes.

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O jogo

No início do jogo, o Cruzeiro não fazia a mesma pressão intensa do primeiro confronto, mas tampouco era apertado de maneira mais intensa pelo Flamengo em seu campo defensivo. Claros sinais de uma partida bastante brigada, com poucos espaços e muita dedicação tática.

Aos poucos, a equipe mineira ia tomando conta do sistema ofensivo e conseguiu, aos 20 minutos, criar uma oportunidade espetacular pelo lado direito do ataque.

Depois de bela triangulação, Robinho tocou para a pequena área e Barcos, quase em cima da linha, bateu com o tornozelo e perdeu ótima chance de abrir a conta no Mineirão.

Na parte final, os cariocas elevaram a posse de bola e até mesmo a intensidade na sua troca de passes. Porém, o máximo obtido foi o gol de Lucas Paquetá bem anulado pela arbitragem em função de posição irregular do camisa 11 flamenguista.

Segundo tempo

A posse de bola seguia maior por parte do Flamengo, mas claramente o Cruzeiro optava por se retrair e fazer uma marcação do meio-campo para trás, sem sequer subir seus atacantes na saída de bola Rubro-Negra.

Até os 20 minutos, a intenção de sair em velocidade, pegando a zaga adversária desmontada, só efetivamente deu certo em uma oportunidade. Em jogada trabalhada, Barcos se esticou todo e tocou para trás, indo a bola em direção a um livre Thiago Neves que não contava com a defesa monumental de Diego Alves em chute à queima roupa.

E, se o Zero não aproveitou suas chances, o Mengo capitalizou através da bola parada. Aos 24, uma cobrança de escanteio vai para o outro lado em rebote e, após bola centrada de Éverton Ribeiro, o zagueiro Léo Duarte testou para as redes para fazer o primeiro gol do jogo.

O gol animou o Flamengo, que precisava de mais um tento para levar as penalidades e deixou ainda mais alerta o Cruzeiro, que jogava no mínimo pela manutenção do marcador. Fatores esses que deixaram os minutos finais com uma mistura de tensão e emoção.

Apesar do clima, o marcador não mais se alterou e a vaga ficou com a equipe da casa para festa da torcida cruzeirense que lotou o Mineirão.