Novamente em um contexto de dificuldade extrema na Libertadores, o Flamengo ficou com um jogador a menos e precisou correr atrás do resultado contra a LDU no Maracanã e conseguiu. Isso porque, com o empate por 2 a 2, o time da Gávea está matematicamente na próxima fase da competição tendo 11 unidades com nove do Vélez Sarsfield, cinco da equipe do Equador e dois do Unión La Calera.
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Primeiro tempo
Se nas oportunidades criadas a partida estava pareada com os avanços de Amarilla, batendo de fora da área em bola que passou perto do travessão, e Gerson, que chute forte para acertar a trave esquerda do gol defendido por Gabbarini, com 14 minutos Willian Arão protagonizou um lance que poderia mudar o rumo do confronto. Ao levantar demais o pé no rosto de Amarilla e a arbitragem do venezuelano Alexis Herrera deu cartão vermelho direto.
Apesar das dificuldades, Pedro foi o responsável pela abertura da contagem aos 31 minutos no Maracanã em lance que misturou habilidade e força física próximo da pequena área. Depois de limpar o ângulo para bater meio “mascado”, o centroavante viu a bola passar por baixo de Gabbarini e ultrapassar toda a linha antes da zaga equatoriana tentar o corte.
Entretanto, apenas três minutos depois, a bola aérea voltou a assombrar a defesa flamenguista com a jogada se iniciando na cobrança curta de escanteio para Alcívar. O meio-campista levantou a cabeça e colocou na medida para Guerra subir no meio da zaga adversária e testar longe do alcance de Gabriel Batista.
Antes do intervalo, o confronto seguiu na sua dinâmica acelerada com Amarilla tendo uma chance muito clara de virar o marcador onde ficou cara a cara com o arqueiro do Flamengo, mas bateu tirando demais do alcance do mesmo e viu a pelota passar ao lado da trave esquerda. Quase que da mesma forma, o Fla também poderia ter pulado na frente do placar na jogada onde Matheuzinho evitou a saída, Pedro ajeitou e Léo Pereira bateu para grande intervenção de Gabbarini no extremo canto direito.
Segundo tempo
Apesar de ter iniciado bem a etapa complementar no sentido de se manter ofensivo e “acuando” a Liga de Quito, quem converteu a oportunidade criada foi o time da capital equatoriana aos 14 com Jhojan Julio. Depois de bola levantada com Amarilla ajeitando bonito de peito, Julio ajeitou com a esquerda onde limpou a marcação de Bruno Viana e bateu forte, de direita, superando Gabriel Batista.
Tendo conseguido a vantagem no marcador, a LDU não teve receio algum em recuar suas linhas e aguardar os esforços do Flamengo que, com um homem a menos, era quem tinha maior desejo e necessidade de buscar o resultado. Com isso, o Fla avançava bastante os setores de meio-campo e ataque para tentar furar o verdadeiro “muro” que se formou por parte dos comandados de Pablo Repetto na frente da meta de Adrián Gabbarini.
Esforços para marcar o tento tão perseguido com as jogadas no chão não faltaram, mas ele acabou saindo justamente na debilidade que a equipe carioca apresentou: a bola pelo alto. Em falta próxima a linha da grande área no lado esquerdo cobrada por Arrascaeta, Gustavo Henrique testou e Gabbarini tentou, mas não evitou a entrada da bola. 2 a 2 e vaga nas oitavas de final matematicamente assegurada.
