A final da Copa Sul-Americana entre Independiente del Valle e Colón que ocorrerá no dia 9 de novembro proporciona uma das histórias que, em geral, movem o imaginário da dedicação que diversos atletas que atingem o mais alto nível precisam empregar para chegar a tal ponto como é o caso do meio-campista Rodrigo Aliendro.
Leia mais: Diretor de clube europeu admite conversas com zagueiro do River Plate
Anfitriã da próxima Copa América, a Colômbia encara a campeã africana Argélia
Em entrevista que o atleta deu ao periódico Olé, ele admitiu que, enquanto defendia o time do Ituzaingó, precisou dividir o tempo trabalhando como entregador em uma pizzaria além de fazer alguns trabalhos junto com seu pai pela questão financeira:
“Isso foi já quando eu estava maior, quando já jogava no Ituzaingó. Estava quase que constantemente na pizzaria. Também dei uma mão ao meu pai em várias coisas e trabalhei por conta própria, mas, por sorte, isso já está no passado.”
Dentro dessa realidade, Aliendro considera que a palavra que move sua vida dentro do futebol e em muito responsável pelo bom momento é sacrifício:
“Creio que o que me caracteriza por toda a vida é o sacrifício, tanto dentro como fora de campo. Estou convencido de que isso me impulsionou a estar hoje em dia em um clube como o Colón e a ponto de jogar uma final continental. Talvez para alguns seja pouco, mas para mim é muitíssimo. Estou muito feliz porque me custou muito. Sem o apoio do dia a dia da minha família não teria conseguido nada. Espero ir mais longe porque sou um crente de que, com sacrifício, as coisas acontecem.”
Como não poderia deixar de ser, o jogador atualmente com 28 anos de idade que chegou a ter passagens frustradas por Argentinos Juniors e a primeira delas no Chacarita Juniors falou sobre a sensação de chegar nesse momento da trajetória profissional a uma final de Sul-Americana:
“É um sonho pra mim. Mesmo tendo jogado a Libertadores com o Atlético Tucumán, não me passava pela cabeça jogar uma final de Sul-Americana. Essa equipe merece por todos os momentos que atravessou. Oxalá consigamos coroá-la porque é algo importante também para a minha família e para ficar na história do clube.”
