No próximo sábado (22), às 18h (de Brasília), Lanús e Atlético-MG decidem a Sul-Americana onde o clube argentino tenta a coroação do seu momento de ascensão. Título esse, por sinal, que seria o terceiro de nível continental na história da representação da Grande Buenos Aires, já que conquistou a extinta Copa Conmebol, em 1996, e a Sul-Americana, em 2013.
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Além do aspecto esportivo, a chegada na final da Sula é vista na alta cúpula do Lanús como símbolo de um projeto consolidado, também, na parta administrativa. Em entrevista para o portal ge, o presidente do clube, Nicolás Russo, destacou que a filosofia do Granate é fazer apenas investimentos com os quais pode arcar sem fazer “loucuras”:
“Nosso trabalho, a nossa projeção, é crescer pouco a pouco, dia a dia, sem querer saltos que não podemos. É importante para crescer dia a dia, como instituição, na quantidade de associados, de torcedores. A equipe é protagonista na Argentina e a nível internacional. Nós somos um clube organizado, não esbanjamos. Somos muito cuidadosos com as despesas e muito bem administrados.”
De acordo com Russo, o principal motivo para chegar ao atual patamar de organização foi a coesão política. Ele cita, inclusive, as seguidas vitórias do partido que está na situação como um dos elementos que simboliza a coesão. Ele mesmo está na posição de presidente pela quarta vez desde 1988, ano em que começou a se envolver na política do Lanús.
“A unidade política é fundamental. Nos últimos 40 anos, houve algumas eleições para autoridades excepcionais e sempre o partido governante venceu de forma retumbante. Temos um lema da administração do clube que eu digo que não falta. Quando se trata disso, um grande líder que tem no clube me disse algo sobre como lidar com a organização: um clube organizado contra outro organizado, ganha o melhor. A ordem contra a desordem, ganha a ordem”, detalhou Nicolás.