*Por Danilo Di Grado
Não faltou emoção na grande final da Copa América, na noite deste sábado, no estádio do Maracanã. Encontrando seu gol ainda na etapa inicial, Di María acabou com um jejum de 28 anos sem título da Seleção Argentina, já que a última conquista havia sido na mesmo competição em 1993, derrotando o México na ocasião.
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Agora as duas seleções voltam seus olhares para as Eliminatórias da Copa de 2022. Os brasileiros, por sua vez, lideram a competição com 100% de aproveitamento até então, somando 18 pontos em seis jogos disputados, enquanto a Albiceleste está um degrau abaixo, na vice-liderança, porém com 12 pontos.
PRIMEIRO TEMPO
Apesar de um início melhor, a Seleção Brasileira não conseguiu converter em gols. Nas primeira tentativas, apesar de muita disputa em campo, Neymar, Paquetá e Richarlison bem que tentaram oferecer perigo contra o gol de Emiliano Martínez, porém nenhuma foi suficiente para abrir o placar no Maracanã até meados dos 20 minutos.
Por outro lado, a Argentina quando chegou ao seu campo de ataque, não desperdiçou sua chance. Sendo assim, aos 21 minutos, De Paul lançou para Di María e, após uma falha de Renan Lodi, ficou de frente para Ederson batendo por cobertura marcando um bonito gol. 1 a 0 Albiceleste.
Na reta final da etapa, os comandados do técnico Tite tentaram ir atrás de um possível gol de empate antes do árbitro mandar os dois times para os vestiários. Porém, sendo a única chance saindo dos pés de Cebolinha, a bola do craque ex-Grêmio acabou desviando na defesa ficando fácil para o arqueiro rival fazer a defesa mantendo o resultado parcial.
SEGUNDO TEMPO
Adotando uma postura mais ofensiva, colocando Firmino no lugar de Fred, o Brasil voltou disposto a buscar a igualdade logo no início. Entretanto, até meados dos 15 minutos, mesmo pressionando os argentinos, ainda viu a arbitragem anular o gol de Richarlison, pegando um impedimento do camisa 7 no início da jogada.
Com o tempo passando, os dois comandantes, com pensamentos diferentes, recuaram para seus suplentes. Por um lado, Tite, visando o lado ofensivo, optou por colocar Vinícius Junior, Emerson e Gabigol, nos lugares de Cebolinha, Renan Lodi e Lucas Paquetá, respectivamente, enquanto Scaloni alterou seu meio-campo colocando Tagliafico no lugar de Lo Celso.
Mesmo após as substituições, o panorama do jogo pouco mudou. Sendo assim, até a reta final do jogo, o Brasil até tentou com Gabigol, porém Martínez acabou fazendo uma grande defesa em um dos poucos lances que deram trabalho ao arqueiro rival, dando a deixa para a arbitragem encerrar o duelo no Maracanã com direito a muita festa dos jogadores e da comissão técnica argentina em campo.