O famigerado caso Fifagate, nome dado a investigação arquitetada pela justiça norte-americana a respeito de casos essencialmente pautados em lavagem de dinheiro e corrupção envolvendo dirigentes de futebol, teve a primeira sentença divulgada nessa semana.
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O ex-secretário-geral de futebol da Guatemala, Hector Trujillo, foi condenado a cumprir oito meses de prisão acusado justamente pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro, segundo informou a juíza federal Pamela Chen que atua na região do Brooklyn, em Nova York.
Os crimes que foram assumidos pelo ex-cartola guatemalteco tinham como intuito usar os direitos de transmissões da seleção local nas Eliminatórias para os Mundiais da Rússia-2018 e Catar-2022 para lavar dinheiro de uma empresa proveniente da cidade de Miami que não teve seu nome divulgado.
Quando da sua prisão em 2015, Hector chegou a pagar uma milionária fiança de quatro milhões de dólares (quase R$ 13 milhões) para ser liberado. No entanto, com o avanço das investigações, ele admitiu duas de oito acusações que lhe foram imputadas em troca de redução da sua pena.
Desde que o trabalho de investigação batizado como Fifagate chegou ao conhecimento do público, há dois anos atrás, já são 42 pessoas acusadas entre dirigentes e empresários da área esportiva naquele que é considerado o maior escândalo de corrupção da história da modalidade.
