O processo eleitoral para escolher o presidente da entidade que controla o futebol no Uruguai se mostrou bastante conturbado nos últimos meses. E tamanho se mostraram os obstáculos que, nessa semana, a FIFA decidiu intervir com mais afinco na situação.
Leia mais: Seleção do Paraguai procura Mano Menezes, mas ouve “não”
Minnesota United aumenta a lista de brasileiros na MLS
Através da instauração de um Comitê de Regularização, a organização máxima do futebol mundial tomou controle de diversos setores administrativos da Associação Uruguaia de Futebol (AUF) que envolvem, também, a regularização do processo eleitoral.
Além de ter o poder de modificar o estatuto da AUF de modo que a sua construção esteja de acordo com o funcionamento tanto da FIFA como da Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol), esse comitê pode fazer análises como estrutura dos campeonatos locais, direitos de TV, auditoria financeira e até mesmo os termos da negociação contratual com a comissão técnica da seleção uruguaia.
O caminho que deve ser prioritariamente seguido pelo Comitê é de adequar as normas de forma que, ao contrário do que ocorria, jogadores e até mesmo árbitros charruas tenham mais poder de decisão nos assuntos administrativos.
Segundo declarou a imprensa local o advogado especialista em direito esportivo, Fernando Sosa, o processo decorrido atualmente na maior entidade do futebol no Uruguai é semelhante ao que aconteceu com a Associação do Futebol Argentino (AFA) em junho de 2016. Na época, também foram problemas eleitorais o “estopim” da intervenção.