Em entrevista concedida ao portal Goal, o zagueiro brasileiro Felipe fez uma avaliação de quais elementos poderiam ter ajudado para que ele se consolidasse, em um curto espaço de tempo, no sistema defensivo do Atlético de Madrid.
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Uma responsabilidade e tanto para a equipe que teve nos últimos anos o fortalecimento da ideia de uma defesa forte e nomes como Diego Godín e José Maria Giménez como peças indiscutíveis.
Para ele, um elemento decisivo além do seu trabalho foi a forma como ele demonstrou para o técnico argentino Diego Simeone que merecia mais oportunidades:
“Quando surgiu a oportunidade de jogar, fiz o melhor possível e, a partir de então, ganhei a sua confiança. Simeone começou a me ver com olhos diferentes. Minha forma de trabalhar foi decisiva, sempre com a boca fechada, mesmo tendo 30 anos e estando no banco de reservas sempre tive a boca fechada e trabalhei duro sabendo que chegaria a minha oportunidade.”
Como não poderia deixar de ser, o defensor ex-Corinthians e Porto comentou também sobre como tem encarado a dura realidade de viver em um dos país mais afetados no mundo por conta da pandemia do novo coronavírus:
“O novo cenário por conta do coronavírus é complicado, já que foi uma mudança muito radical e logo depois da nossa partida contra o Liverpool. Tivemos que ficar em casa e logo começamos a nos cuidar. É um período aborrecido, mas estamos esperando a normalização. Penso muito nas famílias que perderam seus familiares. Essa é a pandemia mais complicada e terrível que surpreendeu a todos.”