Livre no mercado desde a saída do Palmeiras, Luiz Felipe Scolari ganhou força no continente sul-americano e viu o seu nome ser cogitado em grandes clubes do continente, mas nenhum acerto foi concretizado.
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O mais recente foi do Colo-Colo, onde a diretoria do time chileno se deslocou até o Brasil, mas a distância financeira pesou na hora de fechar a contratação.
Na última quinta-feira à noite, Felipão atendeu a imprensa argentina e revelou que tinha um acordo com José Beraldi, candidato a presidência do Boca Juniors. Porém, como ele não ganhou a eleição, a negociação com Scolari não saiu do papel.
“Eu tinha tudo para assumir o Boca Juniors. Fui chamado pelo Batistuta, que integrava a chapa do Beraldi e seria o treinador deles em caso de vitória nas eleições, algo que infelizmente não aconteceu”, declarou á Rádio Mitre.
Em outro trecho da conversa, Felipão comentou sobre a admiração que tem do time e torcida Xeneize.
“Gostou muito do Boca e tenho a certeza que terei outra oportunidade de comandar o time. Sinto uma grande identificação com a torcida e o estilo de jogo”, concluiu.
Algoz de Scolari
Apesar da admiração ao time argentino, Felipão costuma ter problemas quando encontra o Boca pela frente. Em 2000, o treinador viu o bicampeonato da Liberta escapar no comando do Palmeiras. Na temporada 2018, de volta ao Verdão, novamente encarou o Boca Juniors. Na semifinal da Libertadores, o time Xeneize levou a melhor com show de Benedetto.
A única vitória em mata-mata contra o Boca Juniors foi em 1998. Na campanha da extinta Mercosul, o Palmeiras de Felipão levou a melhor nas quartas de final.