Presidente da FEF minimiza chance de punição por jogadores irregulares

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Foto: Reprodução/Estadio.ec

O fato do Equador ter se classificado para o Mundial Sub-17 jogando o Sul-Americano de 2015 com jogadores irregulares continua gerando muita discussão entre duas seleções sul-americanas. E essa “intriga” ganhou um novo capítulo entre o fim da semana passada e o início dessa semana.

No último sábado, a Associação Uruguaia de Futebol (AUF) já pleiteou na Conmebol e também na FIFA o seu direito a vaga no torneio que será realizado no Chile por entender como passível de punição para a Federação Equatoriana de Futebol (FEF) as escalações dos meias Andy Casquete, Fabiano Tello e de J. Montaño sendo que todos eles possuem nomes e idades diferentes do que era assinalado na documentação entregue a Conmebol para a inscrição dos mesmos no Sul-Americano.

Caso o Equador seja punido, os uruguaios herdariam a vaga por terem ficado em quinto lugar, uma posição anterior a zona de classificação composta por Brasil (campeão), Argentina, Equador e Paraguai.

Rebatendo as acusações da AUF, o presidente da FEF, Luis Chiriboga, alegou que a FEF não violou nenhum tipo de regulamento pelo fato de, no momento de fazer o registro dos atletas no torneio, “usou documentos que naquele momentos eram inquestionáveis e que constituíam uma prova plena para determinar a idade dos jogadores.”

Os equatorianos citaram inclusive um caso onde, teoricamente, eles acabaram sendo prejudicados e que aconteceu no ano de 2013.

Na oportunidade, foi disputada uma partida válida pelo Sul-Americano Sub-20 entre Equador e Peru, onde foi levantada uma denúncia graças a um dos jogadores do elenco equatoriano a presença do “suposto” peruano Barrios Prado no elenco da La Blanquirroja, um atleta que, na verdade, seria equatoriano e teria outro nome.

O denunciante, Jonny Uchuari, disse que Barrios Prado era na verdade seu ex-companheiro na Liga de Loja-EQU, se chamando Juan Carlos Espinoza Mercado.

A justificativa dada na época para a FEF pelo Tribunal Disciplinar era de que, por não ter apresentado a denúncia no prazo de 24 horas após o jogo, não haveria nada que pudesse ser feito.

Resta saber qual será a iniciativa da Conmebol no caso dos jogadores irregulares da La Tri, já que a entidade máxima do futebol sul-americano já solicitou explicações a Ecuafutbol, maneira que também é conhecida e chamada a FEF.

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