As consequências negativas a respeito do chamado FIFAgate, esquema de corrupção que prendeu vários dirigentes em praticamente todos os continentes incluíndo a América Latina, continua tendo seus reflexos. E, dessa vez, a afetada será a Federação Equatoriana de Futebol (FEF).
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De acordo com uma publicação feita através do site oficial da Ecuafútbol, a entidade pretende realizar uma auditoria dentro da organização máxima do futebol no Equador para detectar quais quer irregularidades que possam ter sido praticadas nos atos que, até o momento, já causaram a investigação de três dirigentes de alto escalão da FEF. A principal acusação que recaí sobre os suspeitos é a de lavagem de dinheiro.
Luis Chiriboga, presidente suspenso da entidade, inclusive foi convidado a depor na tarde de ontem na capital Quito, porém se limitou ao famoso “direito de permanecer calado” que a justiça lhe concede em situações dessa alçada. Além de Chiriboga, Vinicio Luna (cooordenador da seleção) e Francisco Acosta (secretário da FEF) estão sob investigação mais intensa.
Existem ainda outros nomes que não foram revelados que fazem parte da gestão de Luis Chiriboga e que estão sendo também inclusos na atuação judicial através de mandados de busca e apreensão em suas respectivas residências com a coleta de aparelhos eletrônicos como celulares, computadores e documentos que possam auxiliar no esclarecimento da questão.
Confira o comunicado na íntegra da FEF a respeito da auditoria:
“O Comitê Executivo da Federação Equatoriana de Futebol resolveu de maneira unânime a contratação imediata de uma empresa internacional de prestígio, que realize uma auditoria forense integral da instituição a partir do ano de 2010.
A atual dirigência está empenhada em transparecer as atividades da FEF e para isso convidará para que apresentem suas propostas um grupo de empresas auditoras internacionais de reconhecida probidade.”