Na Bolívia, um confronto declarado pelo estabelecimento da agenda para a volta do futebol no país pensando na temporada 2021 está em curso onde, de um lado, está a Federação Boliviana de Futebol (FBF) e, do outro, estão os jogadores dos clubes da elite.
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Apesar da nação viver o que pode ser considerado uma segunda onda de infecções pela Covid-19, não é o elemento sanitário o ponto de discordância entre as partes, mas sim a grave crise financeira que muitos clubes atravessam, acarretando uma série de vencimentos que seguem atrasados.
Do lado da FBF, existe o entendimento que as negociações precisam ser feitas em caráter individual, alegando também que “não negociaria sob pressão” da Futebolistas Agremiados de Bolívia (Fabol), órgão o qual ela avalia como inapto para negociar em nome da classe de atletas.
Porém, na visão dos atletas, existe a urgência de que as dívidas pendentes sejam, ao menos, renegociadas com o adendo da regularização dos planos de saúde individuais e coletivos. Com direito a Fabol já ter alertado que recorrerá ao Ministério do Trabalho para assegurar os direitos reclamados pelos jogadores.
Na tarde dessa segunda-feira (8), o presidente da Federação Boliviana de Futebol, Fernando Costa, assegurou ao jornal Diez que houve contato com os clubes onde, caso os atletas do plantel principal não se apresentem, podem ser utilizados nomes das equipes de base.
