O ano de 2019 para a Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) ficará marcado não apenas pela realização inédita de decisão nas duas principais competições (Libertadores e Sul-Americana) em modelo de jogo único, mas também pelo faturamento histórico.
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Segundo dados informados pela própria entidade com sede em Luque, no Paraguai, o lucro obtido foi de 509 milhões de dólares, quantia equivalente a R$ 2,6 bilhões. Quantia essa onde 27 milhões de dólares (R$ X milhões) já possuem como destino certo um fundo de reserva que será posteriormente decidido por um conselho da entidade sobre qual a sua utilização.
Para se ter uma ideia do crescimento das receitas justificadas como fruto dos novos contratos televisivos e de patrocínio na atual gestão, esse valor é mais do que o dobro do faturamento de 2018 (227 milhões de dólares, por meio de R$1,2 bilhão) e 146% maior do que em 2015, ano em que o atual presidente, Alejandro Domínguez, assumiu o comando da Conmebol.
Em palavras publicadas no site da Conmebol, o presidente não só elogiou o trabalho feito até aqui como também fez questão de afirmar que a organização está preparada para o que ele chamou de “circunstâncias excepcionais” em relação a pausa do torneio pela pandemia do Covid-19).
“Os dados apresentados refletem o grande trabalho realizado por cada um dos membros da CONMEBOL para transformar a instituição e o futebol sul-americano sob os critérios de transparência, profissionalização e rigor na gestão. Realmente somos um continente que ‘Acredita Sempre’ e temos demonstrado do que somos capazes quando atuamos de forma coordenada e com um mesmo compromisso. A casa já está em rodem e podemos enfrentar estas circunstâncias excepcionais (paralisação por conta do novo coronavírus) com tranquilidade e com a capacidade de resposta necessária, tanto no financeiro quanto no institucional”, garantiu.