O presidente do Independiente Santa Fe, Eduardo Méndez, deu uma entrevista recente para a emissora argentina TyC Sports onde comentou sobre a mudança de local da partida contra o River Plate pela Libertadores diante da instabilidade social vivida na Colômbia com direito a uma onda de protestos. O confronto ocorrerá nessa quinta-feira (6) às 21h (de Brasília) pelo Grupo D onde também estão Fluminense e Junior Barranquilla.
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Entretanto, as palavras do mandatário dos Cardinales não caminharam somente na notória insatisfação pela escolha do Paraguai como palco do embate, mas também fazendo a seguinte afirmação:
“Queríamos levar a partida para outro país, mas a Conmebol não admitiu. O River é uma equipe importante, mimada pela Conmebol. Não podem me negar isso, temos uma desvantagem com isso. Não podem discutir que é um grande da América do Sul e, portanto, tem que respeitá-lo. Há equipes que tem mais pode do que outras, na AFA, na Conmebol, na Colômbia… mas eu não acho que o River se aproveitou da situação.”
Diante desse posicionamento, a Confederação Sul-Americana de Futebol instaurou uma investigação para avaliar se as palavras do presidente do Independiente Santa Fe são efetivamente capazes de gerar suspeitas acerca de um possível favorecimento da entidade a determinado afiliado. Não há maiores detalhes sobre qual pode ser a possível punição.
A possível infração de Méndez está prevista no Código Disciplinar da Confederação onde, no item F do Artigo 12 sobre os Princípios de Conduta, está descrito da seguinte forma:
“Comportar-se de tal maneira que o futebol como esporte em geral e a Conmebol em particular possam ser vistos como desacreditados em consequência desse comportamento.”